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Site A Tribuna - Santos/SP

Publicado em 16/06/2025 - 10:06 / Clipado em 16/06/2025 - 10:06

Demência: confira seis sinais de que você está tendo a doença e saiba como se prevenir


Redação

A idade avançada é o principal fator de risco, especialmente no caso do Alzheimer

 

Dificuldade para lembrar conversas recentes, mudanças bruscas de comportamento ou confusão ao realizar tarefas simples do dia a dia. Esses podem ser os primeiros sinais de um quadro de demência. A condição, que atinge principalmente idosos, interfere na memória, no raciocínio, na linguagem e no comportamento, impactando diretamente a qualidade de vida.

A demência não é uma doença única, mas um termo amplo usado para descrever diferentes síndromes que causam declínio cognitivo. Entre os tipos mais comuns estão o Alzheimer, a demência vascular e a demência frontotemporal — cada um com causas e manifestações distintas.

 

O que é demência?
A demência é caracterizada pela perda progressiva de capacidades cognitivas essenciais, como pensar, lembrar e tomar decisões. Essa deterioração afeta a autonomia da pessoa, comprometendo atividades antes simples, como cozinhar, cuidar da higiene pessoal ou pagar contas.

No Alzheimer, por exemplo, a perda de memória costuma ser o primeiro sintoma. Já na demência frontotemporal, alterações na personalidade, comportamento e julgamento são mais marcantes. Além disso, a intensidade e o tipo de sintoma dependem da área do cérebro afetada.

 

6 sinais de alerta para a demência
Embora o diagnóstico deva ser feito por um especialista, alguns sinais podem servir de alerta para familiares e cuidadores. Veja os mais frequentes, segundo o Hospital Abert Einstein:

  • - Dificuldade em lembrar informações recentes e perda de memória
  • - Problemas para encontrar palavras ou acompanhar conversas
  • - Desafios no raciocínio e para execução de tarefas que exigem habilidades visuais e espaciais
  • - Sentimentos de confusão e desorientação
  • - Alterações no comportamento e falta de inibição
  • - Apatia ou sentimentos depressivos

A idade avançada é o principal fator de risco, especialmente no caso do Alzheimer. No entanto, o estilo de vida também influencia. Tabagismo, sedentarismo, obesidade e doenças cardiovasculares, como hipertensão e diabetes, aumentam as chances de desenvolver demência.

No caso da demência vascular, os danos estão ligados à má circulação no cérebro, geralmente após AVCs. Já a demência frontotemporal pode ter causas genéticas, com início precoce, muitas vezes antes dos 60 anos.

 

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de demência exige uma avaliação clínica detalhada. O médico — geralmente um neurologista — analisará o histórico do paciente, fará exames físicos e poderá solicitar exames de imagem, como ressonância magnética, para investigar alterações cerebrais. Testes laboratoriais também ajudam a excluir outras causas de comprometimento cognitivo.

 

Existe tratamento?
Ainda não há cura para a maioria dos tipos de demência, mas existem formas de retardar sua progressão e melhorar a qualidade de vida. O tratamento pode incluir medicamentos, terapias de estimulação cognitiva, apoio psicológico e mudanças no estilo de vida.

Acompanhamento regular, alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e mentais, além do suporte à família e cuidadores, são fundamentais para o manejo da doença.

 

É possível prevenir?
Embora a prevenção total ainda não seja garantida, diversas medidas ajudam a reduzir o risco ou retardar os sintomas:

  • - Praticar atividades físicas regularmente
  • - Manter uma dieta saudável
  • - Controlar doenças como diabetes e hipertensão
  • - Evitar álcool e cigarro
  • - Estimular o cérebro com leitura, aprendizado de novas habilidades e jogos de raciocínio

http://www.atribuna.com.br/variedades/demencia-confira-seis-sinais-de-que-voce-esta-tendo-a-doenca-e-saiba-como-se-prevenir-1.465550

 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

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