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Publicado em 23/09/2022 - 11:30 / Clipado em 23/09/2022 - 11:30

Opinião – Sou Ciência: O direito à ciência


Temos e divulgados o que as brasileiras fizeram durante a pandemia da universidade-19, o quanto cientificamente e quanto à pandemia trouxeram soluções para um dos momentos mais dramáticos da história e, em particular, do nosso país, nesta trágica ocasião governado por negacionistas.

Também como universidades públicas, institutos de pesquisa e cientistas se dedicam à comunicação nesse período. Houve um grande movimento apresentar como informações importantes e combate à sociedade e como vacinando as notícias falsas e ciência falsa que teimaram em nos assolar.

E não se limitando a produzir conhecimento e levar informação, as universidades atuarem trabalhar junto com o SUS, com governos, entidades e movimentos sociais, ampliando a assistência, qualificando como ações, agregando apenas elementos de elementos em tempo real, prestando auxílios solidariamente – apesar de tudo orçamentos cortadosem cenário de guerra.

A ligação, solidariedade e aliança entre pesquisadores, estudantes e a sociedade se desenvolveram e foi fundamental para mostrar e aproximar-se da ciência e como universidades, como públicas, do grande público especialmente. Potencializados pela mídia e pela necessidade de iniciativas que suprissem a falta da liderança do Governo Federal nas políticas públicas de saúde, educação e ciência e tecnologia, o sentimento pró-ciência cresceu, transformando-se em uma grande onda contra obscurantismo. Além disso, cresceu o e valoriza os cientistas na sociedade, que reconheceu a ser considerado por % da população como os profissionais mais1 no paísfruto desse movimento e do esforço de muitos.

Estamos empenhados em termos colaborados que podem cumprir a ciência cívica para que possa funcionar a função social da Universidade Pública. E cada vez pessoas interessadas nas ciências, em todas as áreas: das ciências da saúde da ciência da ciência, das ciências da vida à terra, das ciências da ciência à humanidade.

No entanto, ainda temos muito a caminhar para que o “direito à ciência” se dissemina a educação humana amplamente e que é acessível e garantido a todos e todos. à saúde, embora venham sendo tão atacados nos últimos anos, em particular pelo governo atual. , ao conhecimento que garante o bem-estar e a qualidade de vida digna para todos e todas.

Parafraseando querido, Antonio Candido, tal como nosso mestre literatura, a ciência corresponde a uma ciência universal do ser humano porque fornece meios para o entendimento do mundo e nos organiza, nos liberta do caos, dos mitos e, portanto, nos humaniza. Em segundo lugar, a ciência (como a literatura) “pode ​​ser um instrumento consciente de desmascaramento, pelo fato de focalizar as situações de restrição dos direitos, ou de negação deles, como a miséria, o servidão, a mutilação espiritual. Tanto num nível quanto no outro ela tem muito a ver com a luta pelos direitos humanos” (em O Direito à Literatura).

No Brasil temos um sistema público de instituições de ensino superior que está em vigor e que é fruto da reforma de ensino inicial1 antes do Golpe de ensino inicial, Ribeiro Teixeira, Darcy Ernani Fiori e uma formação de professores e estudantes ativistas aquele momento. Em que pese a necessidade de reflexão sobre essa reforma alterada pelo golpe e seus atuais mudanças, que podem ser formuladas no futuro, se um sistema que resiste às ditaduras, intempéries governamentais (ex. Collor de Mel) bem como altos e baixos da política de financiamento (ex. FHC, Temer e segundo governo Dilma).

O modelo trouxe uma indissociabilidade da pesquisa, pesquisa e extensão, sendo que a ciência passou a ser desenvolvida em larga escala dentro dos programas de pós-graduação, também diretriz da mesma reforma. Isto explica em parte por 80% das pesquisas em nosso país são realizadas nas universidades, em especial nas universidades públicas constituídas em acordo com o programa de Darcy Ribeiro em seu texto “Princípios reitores da Reforma Universitária” (sem A Universidade Necessária).

Embora tenhamos pesquisa nas universidades e programas de Iniciação Científica para os nossos estudos de ensino médio preciso e muitos para os de ensino médio, é fazer muito mais para incluir os nossos jovens, crianças e adolescentes, desde cedo, no mundo das ciências. A formação científica no Brasil é muito aquém do que seria condizente com um processo de formação, cidadania plena e desenvolvimento nacional com ampla soberania.

A compreensão das ciências e dos seus métodos a partir das mentiras não divulgadas, como também pode não auxiliar da lógica e da construção de soluções a partir de perguntas formuladas, na sequência de resultados e na realização de seus benefícios . Junto com a reflexão a partir das humanidades, é possível fazer com que o conhecimento técnico se transforme em um agente para a sociedade como um todo. Trata-se de uma mudança de patamar, para uma população que pensa e que distingue o que é o melhor para o seu desenvolvimento, em todos os níveis.

Por isso, não podemos mais falar em popularização da ciência como um bônus ou como um apêndice da estrutura de formação ou da produção científica. É preciso falar, ensinando-a acessível e levando-a onde o povo está. A educação de qualidade e conscientização sobre, serão fontes de conhecimento e compreensão do mundo, também serão fonte de equidade e emancipação intelectual, para um povo que precisa mais uma vez superar o obscurantismo. Daremos um basta às trevas. Aliás; já estamos fazendo isso.


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