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 Site Jornal do Comércio do Ceará

Publicado em 14/07/2022 - 08:36 / Clipado em 15/07/2022 - 08:36

Violência política mata: por uma democracia livre de ódio


As organizações da sociedade civil aqui subscritas vêm a público repudiar a escalada da violência política observada no período recente. Se não contida imediatamente pelas autoridades competentes e combatida firmemente pelos democratas das mais variadas matizes ideológicas, a violência prejudicará a realização de eleições pacíficas e seguras e afetará a estabilidade social no período pós eleitoral e a sobrevivência da democracia no Brasil.

Nas últimas semanas acompanhamos com grande preocupação ataques de radicais bolsonaristas contra militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) em comícios políticos; atentados à imprensa, incluindo um tiro contra o escritório da Folha de S.Paulo e ameaças de morte a jornalistas do Congresso em Foco; acompanhamos ainda o ataque contra o carro do juiz que determinou a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. No último sábado (09), a escalada atingiu novos patamares com o assassinato de um militante do PT, durante o seu aniversário, por um policial penal federal. Segundo relatos da família, o assassino, Jorge José da Rocha Guaranho, invadiu o evento gritando palavras como “Bolsonaro” e “mito” enquanto alvejava o guarda civil metropolitano Marcelo Arruda.

Esses casos de violência política não são fenômenos isolados, mas se inserem em um contexto mais amplo, que vem se agravando ao longo da última década, nutrido desde 2018 por repetidos posicionamentos de Jair Bolsonaro e seus apoiadores. A ampliação da circulação de armas e munições torna ainda mais grave o cenário de radicalização violenta. A apologia à violência armada não deve ser confundida com mero discurso de campanha eleitoral. Nosso país está imerso num cenário marcado pela radicalização da extrema direita, reforçada por uma ampla rede de desinformação e por apoiadores armados. Não se trata de uma disputa entre dois pólos, dois lados de uma mesma moeda. É, sim, o avanço autoritário contra qualquer voz que se oponha a este projeto político extremista.

Cria-se, assim, um quadro de enorme risco não apenas à vida e à segurança pública, mas também ao processo eleitoral deste ano e à democracia brasileira. Convocamos as lideranças político-partidárias e chefes dos Poderes da República a coibir a promoção de discursos de ódio e a disseminação da violência política, em especial durante este processo determinante para a democracia no país.

É inaceitável que o processo eleitoral se dê sob as insígnias do medo, da violência e da intolerância e torna-se fundamental que as instituições de Estado ajam imediata e rigorosamente para impedir o crescimento da violência em curso no Brasil.

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A Tenda das candidatas

Abong

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)

Agência Ambiental Pick-upau

Aliança Nacional LGBTI+

All Out

ANPED – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação

Associação Brasileira de Famílias homotransAfetivas

Associação Visibilidade Feminina

Ação Educativa

Casa Fluminense

Casa Gernika

Católicas pelo direito de Decidir

Cenpec

CENTRO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DE PETRÓPOLIS

Centro de Promoção da Saúde

Centro de Trabalho Indigenista -CTI

Comitê em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito

Conectas Direitos Humanos

Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB

Congresso em Foco

Delibera Brasil

Departamento Jurídico XI de Agosto

Elas No Poder

Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Frente Ampla Democrática pelos Direitos Humanos

GESTOS – Soropositividade, Comunicação e Gênero

Girl Up Brasil

Goianas na Urna

Instituto Arueras

Instituto Arueras

Instituto Brasil-Israel

Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc

Instituto de Referência Negra Peregum

Instituto Democracia e Sustentabilidade

Instituto Diplomacia para Democracia

Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade social

Instituto Igarapé

Instituto Marielle Franco

Instituto Physis – Cultura & Ambiente

Instituto Prios de Políticas Públicas e Direitos Humanos

Instituto Socioambiental Nuances – grupo pela livre expressão sexual

Instituto Sou da Paz

Instituto Talanoa

Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC)

Instituto Update

Instituto Vamos Juntas

Ipedd – Instituto Piracicabano de Estudos e Defesa da Democracia

Laboratório Interdisciplinar de Inovação em Organizações e Políticas Públicas (LABIPOL)

LOLA Brasil – Liga Organizada das Liberais Associadas

Movimento Acredito

Movimento Urbano de Agroecologia

MUDACENTRO POPULAR DE DIREITOS HUMANOS – CPDH

Neoliberais Brasil

Núcleo de Transmasculinidades da Rede Família Stronger

Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil

Oxfam Brasil

PerifaLab

Plan International Brasil

Politica Viva

Rede Brasileira de Conselhos – RBdC

Rede Brasileira de Conselhos -RBdC

Rede Justiça Criminal

SEJA DEMOCRACIA/IMJA

Sleeping Giants Brasil

Think Twice Brasil

Transparência Capixaba

Turma do Bem

Vetor Brasil

Vote Nelas SP

Washington Brazil Office

WWF Brasil

Zanzalab

Centro de Estudos SoU_CIÊNCIA

Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil

Ameinu Brasil


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