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Publicado em 19/09/2023 - 08:38 / Clipado em 20/09/2023 - 08:38

COVID-19: Estudo aponta que essas vacinas são seguras para gestantes e bebês


Novo estudo mostra que vacinas contra da Covid-19 são seguras para mulheres gestantes, e bebês. Veja os resultados

 

 

Por Aécio De Paula 

 

 

Um novo estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Bahia revelou que as vacinas de plataforma de vírus inativado são seguras para mulheres grávidas e para os bebês. A ideia do estudo foi verificar se existia algum tipo de relação entre o uso destes imunizantes e a mortalidade neonatal.

Segundo a pesquisa, não há nenhum tipo de relação neste sentido. As vacinas que foram analisadas foram a Coronavac, que usa o vírus inativado, e a Pfizer, que utiliza o mRNA. A conclusão é que ambas são seguras e podem ser tomadas por mulheres gestantes sem qualquer problema, assim como já sugeriam estudos anteriores.

“O trabalho demonstrou que a vacinação contra a Covid-19, em todos os trimestres da gravidez, independentemente do tipo de vacina, é segura e não aumenta o risco de resultados adversos no nascimento ou de óbito. A pesquisa contou com base de dados e coautoria da Prefeitura do Rio de Janeiro”, diz a Fiocruz.

 

O estudo sobre a vacina

O estudo levou em consideração um recorte da população da cidade do Rio de Janeiro, e estudou a situação dos 17.513 nascidos vivos únicos, que teriam sido concebidos entre os dias 15 de maio e 23 de outubro de 2021.

Os dados mostram que não foram encontrados aumentos significativo de bebês com nascimento prematuro, com baixo peso ou pequeno para a idade gestacional, ou mesmo de morte neonatal. Com estes dados, é possível afirmar que o início da vacinação não fez nenhum desses problemas, que sempre existiram, aumentarem.

“Uma proteção leve, mas consistente, foi demonstrada contra o nascimento prematuro em mulheres que receberam diferentes plataformas de vacinas durante o terceiro trimestre de gravidez”, diz a Fiocruz

 

Tendência de alta no RJ

Um novo Boletim de Monitoramento de Dados Precoces da Covid-19 da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES), revelou que o estado segue com tendência de alta nos casos da doença. Eles estão sendo identificados por exames de antígeno e RT-PCR. De todo modo, a secretaria afirma que não está sobrecarregada de atendimentos.

“Essa atualização nos indica que, neste momento, não há uma mudança significativa no cenário epidemiológico. A recomendação da SES-RJ segue a mesma, para que todos atualizem o esquema vacinal com a bivalente, especialmente os idosos e os grupos prioritários”, afirmou, em nota, Claudia Mello, secretária estadual de Saúde.

 

Vacina bivalente contra a Covid-19

A dica da secretária estadual de saúde do Rio de Janeiro serve para todas as pessoas de todos os estados do país. Quem ainda não completou o seu calendário de vacinação, precisa procurar um posto de saúde mais próximo para realizar a aplicação o quanto antes. Esta ação pode ajudar a proteger vidas.

“É fundamental a vacina no braço dentro da recomendação atual das doses de reforço. Caso não esteja em dia, busque o posto de saúde mais próximo. Assim, esse ciclo de crescimento de Covid-19 que estamos começando a observar será de menor impacto. O risco fica bem menor com a vacina, principalmente, para evitar o desenvolvimento de casos graves”, disse o coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes.

Para Gomes, é importante que as pessoas que sentem um quadro gripal procurem ajuda o quanto antes. Em caso de confirmação da Covid-19, é importante ficar em casa para evitar a contaminação por mais pessoas.

“A recomendação, principalmente neste momento, é que pessoas com sintomas de síndrome gripal possam fazer repouso, ficar em casa e fazer o isolamento. Essas medidas são importantes não só para a recuperação, mas também para diminuir a circulação de vírus respiratórios na nossa população, seja por causa da Covid-19 ou qualquer outro vírus respiratório”, disse ele.

 

 

Maioria quer punição para o ocorrido na pandemia

Nesta semana, um levantamento realizado pelo Centro de Estudos Sou Ciência, vinculado a Universidade de Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que 51,5% da população brasileira deseja que os crimes associados as mortes de mais de 700 mil pessoas no Brasil em decorrência do coronavírus sejam julgados e condenados.

 

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