Publicado em 17/09/2023 - 07:48 / Clipado em 18/09/2023 - 07:48
Maioria dos Brasileiros deseja julgamento por mortes de Covid-19 e responsabiliza governo
Inquérito revela que a maioria dos Brasileiros quer julgamento por mortes de Covid-19
Segundo pesquisa recente feita pelo Centro de Estudos Sou Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mais da metade da população brasileira, precisamente 51,5%, quer um julgamento para os crimes associados às mais de 700 mil mortes causadas pela Covid-19 no Brasil. O levantamento também constatou que a maioria dos brasileiros aponta o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro como responsável pela condução da crise de saúde.
Este estudo importante revela detalhes significativos sobre a percepção e opinião dos brasileiros em relação à gestão da pandemia. A pesquisa entrevistou um grupo diversificado de pessoas, o que ajudou a obter uma compreensão mais profunda e precisa das visões dos cidadãos.
A maioria dos entrevistados, 62%, considerou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e o Ministério da Saúde como os principais responsáveis pelas mortes causadas pela Covid-19. A percepção é de que haveria menos vítimas se a gestão da pandemia fosse diferente.
Que reparação os brasileiros querem?
A pesquisa também buscou entender que tipo de reparação a população considera adequada para os crimes associados à pandemia. As propostas mais apoiadas foram a criação de uma Comissão da Verdade, indenização às vítimas e a criação de um Tribunal Especial para agilizar os julgamentos.
Há uma solução para evitar uma futura crise de saúde?
Segundo o estudo, a maioria dos entrevistados acredita que a melhor maneira de prevenir ou reduzir a mortalidade em uma possível futura epidemia ou pandemia é aumentar os investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Qual a relação entre preferência política e adesão à vacinação?
A pesquisa apontou ainda uma diferença significativa na adesão à vacinação contra a Covid-19 entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro e do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os eleitores do primeiro tomaram 58 milhões de doses a menos do que os do segundo.
A renda, escolaridade e religião mostraram-se como fatores importantes para a adesão à vacinação. A pesquisa mostrou que a proporcionalidade da vacinação aumenta com salário e nível educacional.
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