Publicado em 28/02/2023 - 07:21 / Clipado em 01/03/2023 - 07:21
Coordenadora do SoU_Ciência elogia retomada da imunização no Brasil com a aplicação da vacina bivalente
Nova vacina, que melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e da variante Ômicron, será destinada primeiramente aos chamados grupos de risco
Nesta segunda, 27, o Brasil iniciou uma nova fase da vacinação contra a Covid-19, com a aplicação da vacina bivalente. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de uma vacina que melhor a imunidade contra o vírus da cepa original, assim como contra a variante Ômicron, que se disseminou amplamente no país.
O início dessa nova fase de vacinação foi marcado por uma solenidade especial, em que o vice-presidente da República Geraldo Alckmin, que é médico, aplicou a vacina no braço do presidente Lula. Presente no evento, Soraya Smaili, coordenadora do SoU_Ciência, destacou a importância do simbolismo do momento, “que representa a retomada da imunização no país”.
“O governo anterior realizou um enorme desserviço para a população, ao disseminar uma série de notícias falsas relacionadas aos imunizantes e que levaram medo e insegurança aos brasileiros e brasileiras. A consequência foi a diminuição da vacinação, não só contra a Covid-19, como também de outras vacinas tão essenciais para a saúde e proteção contra várias doenças. Nesse sentido, foi muito emblemático o presidente Lula encabeçar a proteção com a dose de vacina bivalente, mostrando para todas e todos o caminho correto da preservação da saúde”, ressalta Soraya.
Nesta primeira fase, a proteção com esse imunizante será dada aos integrantes do chamado grupo de risco, ou seja, pessoas acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Cerca de 18 milhões de brasileiros fazem parte desse grupo.
Agora que a bivalente entrou no calendário da vacinação, Soraya acredita ser de fundamental importância a realização de grandes campanhas de incentivo. “É preciso que o estímulo seja tratado como política pública, trabalhando junto à sociedade todas as informações de proteção e segurança já evidenciadas pela ciência. Precisamos voltar a ser o país exemplo mundial que por muito tempo fomos quando o assunto é vacinação”, conclui.
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