Publicado em 12/01/2023 - 09:36 / Clipado em 12/01/2023 - 09:36
Precisamos de campanhas de incentivo à vacinação contra a Covid, diz professora
À CNN Rádio, Soraya Smaili explicou pesquisa da Unifesp que apontou que 30% dos entrevistados ainda acreditam que imunizantes são experimentais
Amanda Garcia, da CNN
Um estudo do Sou_Ciência, da Unifesp, apontou que 30% dos entrevistados ainda acreditam que as vacinas contra a Covid-19 são experimentais.
A pesquisa ouviu 1.200 pessoas maiores de 16 anos de todas as regiões do Brasil.
Além disso, cerca de 17% não sabem se as vacinas têm comprovação científica.
Ao mesmo tempo, 52% dos entrevistados disseram confiar nos imunizantes.
À CNN Rádio, a coordenadora do Sou_Ciência a professora Soraya Smaili afirmou que os dados “surpreenderam um tanto.”
“A grande maioria continua com confiança nas vacinas, mas nos surpreendeu porque o número ainda é alto, tendo em vista que falamos muito e que a pandemia não acabou”, completou.
Soraya destacou que “as pessoas parecem que minimizaram o efeito da pandemia e a proteção pelas vacinas.”
Por esse motivo, a professora defende que “ainda há trabalho a ser feito”: “Temos que trabalhar junto à sociedade para explicar o método científico e mostrar que são comprovadas cientificamente.”
Ela acredita que políticas públicas têm de ser feitas neste sentido.
“Temos que incentivar a vacinação, monitoramento do aumento do número de casos, testagem, porque quando fazemos teste descobrimos caso positivo, essa pessoa pode evitar passar para outras.”
As doses de reforço, segundo a pesquisadora, são importantes: “As pessoas têm que buscar tomá-las, e com a chegada da vacina bivalente ainda mais, é uma vacinação que vai entrar no calendário do Brasil”.
*Com produção de Bruna Sales
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