Publicado em 25/08/2022 - 16:24 / Clipado em 25/08/2022 - 16:24
Perfil de brancos, ricos e bolsonaristas correspondem a pessoas que menos se vacinaram
Grupo 'opositor', caracterizado por pessoas com renda inferior, negros e eleitores de Lula, figuram entre os mais vacinados
O ritmo da vacinação contra a Covid-19 no Brasil possui lados opostos na luta pela imunização nacional. Entre os grupos de pessoas moradoras no país que apresentam o índice mais reduzido, os cidadãos com renda acima de seis salários mínimos, autodeclarados brancos e eleitores de Jair Bolsonaro (PL), atual presidente da República e candidato à reeleição, estão inseridos. A pesquisa foi elaborada pelo Sou Ciência (Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência), da Unifesp.
Quando a fatia é restringida, o número de pessoas que tomaram somente uma dose ou que sequer se imunizaram contra o coronavírus é superior. Os mais ricos, por exemplo, apresentam uma porcentagem de 41%; 29% correspondem aos autodeclarados brancos; e, os eleitores de Bolsonaro, equivalem a uma taxa de 27%.
Apesar disso, a proporção de pessoas que receberam a aplicação de uma dose ou que não se imunizaram é menor no público que recebe até um salário mínimo, isto é, 14%, os autodeclarados negros (13%) e os eleitores do também candidato, Luiz Inácio Lula da Silva (10%).
No quadro da população geral, 21% estão vacinados com apenas uma dose ou não se imunizaram frente a Covid-19. Por outro lado, 79% tomaram duas ou mais doses do imunizante. Em resumo, a pesquisa com margem de erro de 2,85 percentuais, para mais ou para menos, analisou 1.200 pessoas por todo o Brasil, com 16 anos ou mais, de distintos graus de escolaridade, classe social, renda, raça e cor.
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