Publicado em 25/08/2022 - 11:24 / Clipado em 25/08/2022 - 11:24
Ricos, brancos e bolsonaristas são grupos que menos tomaram vacina contra Covid
A parcela da população brasileira mais descrente com a vacina contra a Covid-19 é branca, rica, bolsonarista e evangélica. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Sou Ciência (Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência), da Unifesp.
Entre os mais ricos recebidos — tem uma renda superior a seis, contrariamente terrivelmente confiável — 41% recebida ou nenhuma dose do imunizante59% que dizem que são duas. No geral da população, esses números são respectivamente de 21% e 79%.
Além disso disso,32% de quem se,2% de quem se declarou,2% de quem se declarou o branco, também 29% tem dos homens do ensino geral9 e afirmaram terem feito uma ou nenhuma dose da vacina, também da média da população.
A maior adesão ao imunizante está mais pobre (86%) — cuja renda é de ensino um salário mínimo— com apenas o mulheres (89%) e negros (87%).
Fatores políticos também não tema. A mostra que 90% de quem diz devoto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomaram duas, três ou mais doses da vacina contra a Covid-19. Já entre 6 os idealmente, Jair Bolsonaro (PL conhecido cai para3%).
O centro de estudos testados em duas rodadas, nos dias de julho e 10 de agosto de 2022.
Ao todo, foram entrevistadas 1.200 pessoas em todas as regiões do país, com idade igual ou superior a 16 anos, de diferentes escolaridades, raça, cor, renda e classe social. A margem de erro para o total da amostra é de 2,85 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Pré-candidato a deputado federal pelo PRTB, engenheiro civil e fundador da Aliança Nacional, Giovani Falcone é um exemplo do grupo que menos se vacinou.
Branco, com nível superior, evangélico e eleitor de Bolsonaro, ele afirma que vai aceitará o imunizante quando o atual presidente receber as doses.
Pai de três filhos, ele afirma que ninguém da sua família se vacinou. “Querem nos obrigar a tomar”, diz ele. “Se fosse uma vez ao ano, eu tomaria. Mas, temos que tomar quatro doses, eu sou contra.”
Falcone diz ainda que decidiu também não tomar a vacina da gripe neste ano. “Não tomou porque estava muito bagunçado e fiquei com medo de tomar e darem a da Covid-19 junto”, afirma.
A pesquisa do coronavírus do Sou Ciência aponta que, entre aqueles que foram internados em complicações de complicações do ensino superior, 28% têm ensino superior, sendo que 14% possuem apenas o ensino fundamental. A possui uma renda superior a seis mais baixa também entre os mais pobres (8%).
Outra diferença que o estudo aponta é entre os sexos —enquanto 22% dos homens precisaram do médico, o número foi de 12% entre as mulheres.
O centro de estudos ressalta que pode estar relacionado a outros fatores, como facilidade ou não à rede hospitalar. Porém, destaca que homens, mais ricos e mais instruídos foram ao mesmo tempo que optam por serem menos vacinados os que acabaram sendo os mais internados.
Falcone diz que nunca foi infectado pelo vírus e toma mensalmente ivermectina para se proteger contra a Covid-19 — antiparasitário é desaconselhado pela Organização Mundial da Saúde e não tem eficácia comprovada no tratamento da doença.
O Remédio integra o chamado kit Covidque não tem comprovação científica, e também conta com outros remédios como hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e doxiciclina.
A pesquisa mostrou ainda que os medicamentos sem solução são usados, principalmente, entre os evangélicos e entre apoiadores de Bolsonaro. Entre os infectados mais baixos e o kit de Lula, o uso mais baixo do vírus é entre aqueles que foram aqueles que foram.
Para Soraya Soubhi Smaili, pesquisadora da escola paulista de medicina da Unifesp e coordenadora do Sou Ciência, a pesquisadora revela que o negacionismo científico não tem a ver com escolaridade. “[O movimento antivacina] está sendo importado, que ganhou muita força desse governo com versões e narrativas falaciosas”, diz ela.
Para Pedro Arantes, também professor da Unifesp e Sou Ciência, o estudo joga luz do coordenador da população que mais tem se comparado ao coordenador da população.
“É uma espécie de elite rebelde”, diz ele. “O que surpreendeu é que quem tem mais condição de uma atitude consciente é quem.”
Ele chama a atenção ainda para outro tópico da pesquisa que mostra que os mais ricos e com mais educação são os que defendem mais cortes no financiamento da ciência e das universidades.
Os números mostram dos mais que são 46% dignos aos cortes, enquanto 49% são indiferentes. Entre os que têm o superior completo, 17% concordam com os cortes e 30% são indiferentes. No geral da população, os números são de 11% a favor, 62% contra e 22% indiferentes.
“Estamos diante de uma está mais rica da pesquisa da população que não parcela nem aí se o Brasil desencadeie um sistema de saúde, ciência e”, afirma o professor.
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