Publicado em 01/08/2022 - 16:06 / Clipado em 01/08/2022 - 16:06
Auxílio Taxista vai injetar ao menos R$ 3 milhões na economia da região
George Garcia
A primeira etapa de pagamentos do Auxílio Taxista, ou Benefício Taxista, medida do Governo Federal instituída em julho pela emenda constitucional 123, começa a ser paga neste mês de agosto. No ABC cerca de 1,5 mil profissionais autônomos devem receber o benefício que vem para minimizar o custo da categoria com o aumento dos combustíveis. As duas primeiras parcelas serão de R$ 1 mil segundo o governo federal, já as demais estão vinculadas ao número de profissionais cadastrados e o teto de gastos da medida que é de R$ 2 bilhões.
Os taxistas não precisam se mobilizar, nem juntar documentos, as prefeituras é que farão a informação do cadastro de motoristas ao governo federal. Segundo Roberto Carlos de Oliveira, presidente do SinditaxiABC (Sindicato dos Taxistas de Santo André e Região), depois do cadastro enviado o governo federal confere as informações e se tudo estiver correto faz o pagamento através de uma conta digital. De acordo com o cronograma do Ministério do Trabalho e da Previdência, para os taxistas cadastrados até esta terça-feira (02/08) o pagamento será feito no dia 16. “Serão duas parcelas, de R$ 1 mil cada, referentes aos meses de julho e agosto que serão pacos através de uma conta digital”, explica o dirigente sindical.
As demais parcelas serão calculadas pelo governo com base nos cadastros. Quem tiver as informações enviadas entre os dias 5 e 15 de agosto têm previsão de recebimento no dia 30 de agosto. Já os cadastros que chegarem ao ministério de 20 a 11 de setembro vão receber entre setembro e dezembro. Oliveira disse que foi informado que as prefeituras vão enviar logo o cadastro de taxistas. “Só ficou faltando ver como vai ficar a situação dos motoristas auxiliares, considerados por algumas prefeituras como prepostos. Devemos ter uma reunião esta semana com a Fetacesp (Federação dos Taxistas Autônomos do Estado de São Paulo) e CNT (Confederação Nacional dos Transportes) para definir isso”, disse o presidente do SinditaxiABC.
Apesar do benefício ser muito aguardado pela categoria, o dinheiro chega de forma tardia para os trabalhadores autônomos que acumulam prejuízos há pelo menos seis anos. “Somente neste governo tivemos dois aumentos muito fortes, um de 40% e outro de 25% no preço do GNV (Gás Natural Veicular) fora outros menores. O GNV era mais barato do que o álcool, e hoje está mais caro; ainda compensa porque o GNV rende mais, mas está saindo mais caro para o taxista”, comenta o presidente do sindicato.
Roberto Carlos de Oliveira prevê que alguns motoristas possam ter problemas com o cadastro e acabar ficando fora do benefício. “Quando foi do auxílio emergencial, muita gente que estava sem trabalhar acabou não recebendo, eu mesmo estava sem trabalhar e não recebi”, comenta.
Segundo o ministério as informações que forem passadas serão revisadas mensalmente através do sistema Dataprev.
Veículo: Online -> Site -> Site Repórter Diário - Santo André/SP
Seção: Economia