Publicado em 08/07/2022 - 13:02 / Clipado em 08/07/2022 - 13:02
S. Caetano reduz Zona Azul de R$ 3 para R$ 2 a hora e retoma uso de talão
George Garcia
Estacionamento rotativo de São Caetano conta com 4,5 mil vagas. (Foto: Google)
A prefeitura de São Caetano anunciou nesta sexta-feira (08/07) a redução do preço pela hora de uso da zona azul de R$ 3 para R$ 2 e ainda que vai retomar o uso dos cartões de estacionamento em papel, além do sistema digital que funciona através de aplicativo. Maurício Pirchio, dono da Assistpark, empresa que explora as 4,5 mil vagas de estacionamento rotativo na cidade disse que a medida causa um desequilíbrio no contrato, mas não especificou como vai recorrer desta decisão.
De acordo com edital publicado nesta sexta-feira (08/07) nos atos oficiais da prefeitura, a empresa tem 30 dias para se adaptar à nova regra, ou seja, o novo valor e o sistema em papel devem estar valendo até o dia 7 de agosto. Postos credenciados vão passar a vender as folhas de Zona Azul e receberão 10% de comissão.
O decreto revoga outros dois publicados no final do ano passado, gestão do prefeito, agora presidente da Câmara, Tite Campanella (Cidadania). Segundo Pirchio o aumento para R$ 3 veio para reequilibrar o contrato que estava havia sete anos sem aumento, mas mesmo antes do reajuste a empresa fez melhorias, disse o empresário. “Fizemos uma série de contrapartidas à prefeitura como: tolerância de 10 minutos na primeira hora e na segunda hora para que o usuário tivesse tempo para comprar seu ticket; transformamos a zona azul em 100% digital; fizemos investimentos em maquinas de cartão de crédito para 64 pontos de venda; investimos em 60 aparelhos móveis para venda de ticket digitais móveis (os agentes vendem na rua); fizemos a revitalização de todas as vagas com pintura; e revitalizamos as placas de sinalização; trocamos todos os uniformes para informar nas costas o numero do Whatsapp da ouvidoria; crachás de identificação de agente e investimos em propaganda em jornais, internet e folhetos”, listou o empresário que alega que a medida trará desequilíbrio e que irá recorrer, mas não deu detalhes e vai buscar a justiça ou se tentará negociar com a prefeitura.
Com informações de Leandro Amaral
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Seção: Cidades