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 Site Repórter Diário - Santo André/SP

Publicado em 06/07/2022 - 19:03 / Clipado em 06/07/2022 - 19:03

Espera por exame de audiometria aumenta em Ribeirão Pires



Por George Garcia


Para quem está com sintomas de perda de audição e precisa passar por um exame de audiometria no ABC vai precisar de paciência. Em Ribeirão Pires, onde em janeiro a espera por esse tipo de exame era de nove meses, agora a prefeitura já considera um mês a mais nesse prazo. Nas demais cidades também há filas para exame e também para quem vai precisar de um aparelho auditivo.

A demora em Ribeirão Pires advém do fato da cidade não ter um atendimento especializado para audiometria e se vale de vagas ofertadas pela Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência de Ribeirão Pires) e atualmente 420 pessoas estão na fila. Em janeiro, ao RD a prefeitura tinha uma espera prevista de nove meses para este tipo de exame, hoje a administração considera até 10 meses de espera. Apesar de não ter a audiometria, a cidade conta com médico especialista otorrino; uma médica, que atende no Centro de Especialidades Médicas (av. Humberto de Campos, 70) nas segundas-feiras o dia inteiro e nas terças-feiras em meio período. No caso de necessidade de aparelho auditivo eles são fornecidos pela Apraespi e a prefeitura diz que não tem o controle de quantos estão no aguardo do aparelho.

Exemplo da espera de quem precisa aferir a perda auditiva para seguir com o tratamento é o da dona Araci dos Santos, moradora de Ribeirão Pires. A filha dela, Marilane Martines diz que desde outubro sua mãe aguarda para fazer a audiometria. Ela conta que já procurou a Apraespi, mas recebeu a informação que precisa aguardar na fila de atendimento dos pacientes que vêm do município.

A prefeitura de São Bernardo tem o serviço de audiometria e a espera não é longa. A especialidade de otorrinolaringologia geral é oferecida no Hospital de Clínicas Municipal. A audiometria é realizada tanto no Centro Especializado em Reabilitação (CER IV) como por meio de prestador contratado: Fundação para Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais (Funcraf). “No momento, não há fila de espera para realização do exame”, explica a prefeitura, em nota. Já para quem vai precisar de aparelho vai der que aguardar, de 8 a 10 meses. “O processo para receber um aparelho auditivo pelo SUS leva em torno de 8 a 10 meses. Após indicação do especialista, o paciente realiza os exames necessários, moldagem, para então a efetiva entrega do aparelho”, detalha o paço de São Bernardo.

Em Diadema o atendimento está mais rápido, a espera por consulta com especialista, segundo a prefeitura, é de um mês e em seis meses o paciente que precisar já pode estar com o aparelho auditivo. “A especialidade de otorrinolaringologia é ofertada no Quarteirão da Saúde, a partir de encaminhamento feito pelas Unidades de Saúde da Atenção Básica.  Já o exame de audiometria é realizado no Centro de Especializado de Reabilitação (CER), no Quarteirão da Saúde. O exame é realizado por fonoaudiólogos e, atualmente, temos 13 pacientes na fila de audiometria, sendo todos inseridos no mês de junho de 2022. O tempo de espera é de um mês. Em relação aos aparelhos auditivos, os pacientes do município são encaminhados via CROSS para a Funcraf, serviço estadual. Atualmente, o município tem 63 pacientes na fila para adaptação de aparelho auditivo com tempo estimado de espera de 6 meses.

Em São Caetano os médicos especialistas em otorrionalaringologia atendem nos Centros de Especialidades Médicas CEM- e Centro Policlínico Gentil Rstom. A própria prefeitura faz os exames. “Realizamos a avaliação audiológica completa, audiometria tonal limiar, logoaudiometria e imitanciometria. Podendo assim, analisar a acuidade auditiva do paciente auxiliando no topo diagnóstico”, explica a prefeitura em nota. A fila de espera para exames tem 320 pacientes e o tempo de espera vai de 45 a 60 dias.

Os pacientes que precisam de aparelho auditivo em São Caetano também são encaminhados para a unidade de São Bernardo da Funcraf para o atendimento e adaptação dos aparelhos auditivos e também são encaminhados para o também para o CER (Centro Especializado em Reabilitação). A prefeitura sustenta que não há fila para os pacientes que precisam de aparelhos.

A prefeitura de Santo André informou que o município oferece a especialidade de Otorrinolaringologista nos Centros de Especialidade da Joaquim Távora e Xavier de Toledo. “No momento, não há fila de espera para passar por consulta ou exame”, diz a administração que diz que não tem o controle da espera pelos aparelhos auditivos. “A referência para aparelhos auditivos é pactuada regionalmente pela secretaria regional de saúde e a fila é regulada por eles”, informou em nota .

As prefeituras de Mauá e Rio Grande da Serra não responderam.


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Seção: Saúde