Publicado em 19/06/2022 - 07:28 / Clipado em 19/06/2022 - 07:28
53,33% dos eleitores do ABC têm o ensino médio completo, no mínimo
Carlos Carvalho
Em maio acabou o prazo para regularização do título de eleitor. No ABC alcançamos a marca de 2.111.118 pessoas aptas a votar em outubro, valor que equivale a 74,7% da população. Os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que a escolaridade de quem tem direito a voto na região melhorou quando comparados os números de maio de 2018 com maio de 2022. 53,33% dos eleitores têm ensino médio completo, ou ensino superior incompleto ou ensino superior completo.
São 1.125.873 pessoas nessas faixas de escolaridade. Com ensino médio completo são 684.473 eleitores, o que equivale a 32,42% do total de votantes nas sete cidades. Entre aqueles com superior incompleto o dado mostra que houve um aumento, saindo dos 115.354 em 2018 para 124.665 no mês passado. Com ensino superior o número era de 238.466 há quatro anos e chegou a 316.735.
São Caetano é a única cidade da região que conta com um grupo maior de eleitores com diploma universitário, são 50.313 dos 125.821 eleitores. Nas demais cidades, aqueles que contam com o ensino médio completo formam o principal grupo, sendo que em Rio Grande da Serra houve uma melhora, pois em 2018 a maioria dos eleitores tinham o ensino fundamental incompleto.
Idade
Quando é feita a separação por grupos etários, as pessoas entre 45 e 59 anos formam o principal grupo. Atualmente são 542.924 eleitores, ou seja, 25,71% do total. O percentual teve uma leve elevação a participação deste mesmo grupo na eleição de 2018, época em que formavam 25,53% dos eleitores.
Também houve um aumento do número de jovens entre 16 e 17 anos com direito a voto, subindo de 18.041 para 29.305, uma alta de 62,43%. Este grupo foi o principal alvo de campanhas do TSE para o cadastro para ter o título de eleitor.
Filiação
O percentual de eleitores filiados a partido político caiu em quatro anos. Há quatro anos 10,7% dos votantes estavam em partidos políticos e atualmente a participação caiu para 9,5%. A queda foi de 224.374 para 200.537 eleitores filiados.
O RD fez um comparativo realizando algumas alterações que ocorreram nos últimos quatro anos. Os dados do PSL e do DEM foram unificados para a comparação com os números do União Brasil. Outra grande mudança foi a entrada da Unidade Popular (UP).
O PSOL foi o partido que teve o maior crescimento numérico de filiados com 1.809 militantes a mais, alcançando assim 4.456 pessoas na região. O Republicanos cresceu com 937 filiações, chegando aos 4.623. O PSD foi o terceiro que mais subiu com 427 filiações a mais e alcançando 2.197 filiados.
O partido que mais perdeu filiados foi o MDB com uma queda de 7.522, saindo dos 35.153 para 27.631. O PT foi o segundo com menos 6.080 e ficando com 46.237 militantes na região. O terceiro que mais perdeu foi o União Brasil com uma queda de 2.863 filiados. Em 2018, DEM e PSL tinham juntos 8.308 militantes e agora o novo partido conta com 5.445.
Os cinco partidos com mais filiados seguem os mesmos no comparativo: PT (46.237); MDB (27.631); PSDB (16.127); PTB (14.575); e PDT (11.382). Os cinco com menor número de militantes são: Rede Sustentabilidade (343); PSTU (245); PCB (172); UP (170); e PCO (108).
Entre as federações formadas para essa eleição, a união entre PT, PV e PCdoB contam com 56.570, seguido pela federação Cidadania/PSDB com 20.692 e por último está Rede/PSOL com 4.799 filiados no ABC.
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Seção: Política