
Publicado em 14/05/2022 - 10:25 / Clipado em 14/05/2022 - 10:25
Prefeituras dizem que invasão de prédio público e vandalismo diminuíram
George Garcia
A invasão de prédios públicos como escolas e creches, vandalismo e furtos, além da pichação e destruição de monumentos, pontes, viadutos não é privilégio de uma ou outra cidade, em toda a região isso pode ser verificado. O número de casos tem diminuído, mas ainda é preocupante porque as situações demandam gastos e muitas vezes interrupções de serviços essenciais como de iluminação, funcionamento da sinalização e suspensão de aulas. Na última quarta-feira (11/05) a creche Elisabete Lillian Piccinin, no Jardim Cristiane, em Santo André foi a mais recente vítima deste tipo de ação criminosa.
A Guarda Civil Municipal de Santo André informou que no ano passado fez 462 averiguações a respeito de suspeitas de vandalismo ou invasão de prédios públicos. Em 2022 esse número chegou a 185 averiguações até o momento. Em 2021 houve registro de 43 equipamentos públicos ao ar livre que foram alvo de vandalismo. Em 2022, até o momento, foram 19 ocorrências. Em relação à creche Professora Elisabete Lilian Piccinin, a prefeitura informou que a unidade foi invadida na madrugada da última quarta-feira (11), porém não houve vandalismo. Ocorreu furto de uma torneira, que foi substituída pela manutenção escolar na manhã do dia seguinte. O atendimento aos alunos e à comunidade foi realizado normalmente.
A prefeitura andreense não contabilizou os gastos com as invasões e os vandalismos. Segundo a administração essa apuração é complexa porque envolve muitos departamentos e itens. A prefeitura possui o Centro de Operações Integradas, que concentra as imagens geradas por câmeras de segurança em diversas regiões da cidade. O município está investindo na expansão do monitoramento por meio da instalação de novas câmeras.
Em Mauá foram 11 ocorrências só de furtos em equipamentos públicos neste ano; no ano passado foram 89 casos. A prefeitura diz que a Guarda Civil Municipal tem intensificado as ações de patrulhamento visando impedir o vandalismo e o furto, além de combater a criminalidade. A administração atribui a essa ação a redução do número médio de ocorrências este ano. “Entre as ações feitas para evitar tais ocorrências, a GCM alterou o planejamento operacional das bases fixas, intensificando o patrulhamento em toda cidade. Além disso, operações em locais como ferros-velhos e espaços de revenda de reciclados identificaram e acabaram com fluxos de compra e venda de material sem registro de procedência, possivelmente furtados. Como resultado, já foi notada diminuição nas ocorrências de furtos de fiação”, informou o paço mauaense em nota. A cidade também não informou o prejuízo causado pelas invasões e vandalismo.
A Prefeitura de São Bernardo informa que foram registradas 64 invasões aos próprios municipais em 2021, sendo que em 62 delas houve registros de vandalismo. Neste ano, foram 17 invasões (16 ocorrências de vandalismo). “Além das câmeras de monitoramento localizadas nos equipamentos, a GCM tem intensificado as rondas preventivas e, em algumas situações, detêm os infratores em flagrante”, explicou a prefeitura em nota enviada ao RD. Novamente não foi estimado o gasto do município com esse tipo de situação.
Em reunião com as forças de segurança na quinta-feira (12/05) o prefeito Orlando Morando (PSDB) pediu uma atenção especial da polícia e da sua própria GCM para o furto de cabos durante as madrugadas. Segundo ele não é raro algumas ruas amanhecerem com os semáforos apagados por conta do furto de cabos.
As demais prefeituras da região não se manifestaram.
Veículo: Online -> Site -> Site Repórter Diário - Santo André/SP
Seção: Polícia