
Publicado em 06/05/2022 - 18:16 / Clipado em 06/05/2022 - 18:16
ABC registra mais de 28 mil nascimentos em 2021, queda de 7% em relação a 2020
Amanda Sakumoto
Em todo o Estado de São Paulo foram registrados 522 mil nascidos vivos, em 2021, número que apresenta declínio pelo quarto ano consecutivo. Em relação ao ano anterior houve redução de quase 30 mil nascimentos, conforme levantamento da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) com base nos dados de Cartórios de Registro Civil. Os nascimentos registrados no ABC correspondem a quase 5,5% de todo Estado, foram mais de 28,6 mil nascidos vivos.
A região segue a diminuição registrada em São Paulo. Em 2021, com relação ao ano anterior, quando nasceram pouco mais de 30,8 mil crianças, houve uma queda de 7,1% no índice. Estudo do Seade aponta que a queda dos nascimentos em todo Estado pode estar relacionada com a redução da fecundidade e com a decisão de adiar a gravidez por conta da pandemia.
Ribeirão Pires apresenta maior queda do número de nascimentos. Em 2021, registrou cerca de mil nascidos vivos, uma redução de 12,3% com relação ao ano anterior. Em 2020, foram registrados pouco mais de 1,2 mil mulheres que se tornaram mães. Com relação a faixa etária materna, a maior incidência de partos, em 2021, foram em mulheres com idades entre 20 e 29 anos; seguidas pela faixa etária de 30 a 39 anos, que correspondeu a 39,9%.
Diadema apresenta queda do número de nascimento há 10 anos consecutivos. Ano passado registrou mais de 4,4 mil nascidos vivos, menos 6,6% com relação a 2020, quando nasceram mais de 4,7 mil crianças. Cerca de 47% das mulheres que se tornaram mães, em 2021, estavam com idades entre 20 e 29 anos. A faixa etária de 30 a 39 anos correspondeu a 38% das mulheres.
Em Mauá, foram 352 nascimentos a menos entre os anos de 2021 e 2020. É o sexto ano consecutivo de redução dos nascidos vivos. Em 2021, cerca de 4,5 mil mulheres se tornaram mães, uma queda de 6,9% se comparado ao ano anterior, com mais de 4,9 mil nascimentos. A cidade seguiu os índices de maior incidência de gravidez entre as mulheres com idades de 20 a 29 anos (48,5%), seguida pela faixa etária entre 30 e 39 anos (38,8%).
Quarto ano consecutivo de queda
Duas cidades da região apresentam queda do número de nascimentos pelo quarto ano consecutivo. Desde 2017, São Bernardo mostra redução do número de mulheres que se tornaram mães. Em 2021, foram mais de 8,6 mil nascidos vivos, uma diminuição de cerca de 6,6%, se comparado a 2020, quando a cidade registrou mais de 9,2 mil nascimentos.
Com relação às idades das mães, quase 44% das mulheres que tiveram filhos em 2021 estavam na faixa etária entre 30 e 39 anos e 43,8% com idades de 20 a 29 anos.
São Caetano também entra no quarto ano consecutivo de redução do índice de nascimentos. Em 2021, a cidade contabilizou mais de 1,4 mil nascimentos, cerca de 130 partos a menos que o ano anterior, o que equivale a uma redução de quase 8,5%. A maior incidência de gravidez esteve, em 2021, entre as mulheres com idades de 30 a 39 anos (59,1%); seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos (30,6%).
Já Santo André apresenta queda do número de nascimentos pelo segundo ano consecutivo. Em 2021, a cidade registrou cerca de 7,9 mil nascimentos, uma queda de 7%, em comparação a 2020, em que foram contabilizados mais de 8,5 mil. Cerca de 46% das mulheres andreenses que se tornaram mães em 2021, tinham idades entre 30 e 39 anos, e 41,2% com idades de 20 a 29 anos.
Na contramão
Entre os anos de 2019 e 2020, Rio Grande da Serra foi a única cidade da região que registrou aumento dos nascimentos. Em 2019, 544 mulheres se tornaram mães na cidade e, em 2020, 560 nascimentos foram registrados. Em 2021, houve queda de cerca de 8,3% no índice, foram 513 nascimentos.
A maioria das mulheres que se tornaram mães na cidade, em 2021, está na faixa etária entre 20 e 29 anos (54,4%), seguidas pelas mulheres com idades entre 30 e 39 anos (32%).
Veículo: Online -> Site -> Site Repórter Diário - Santo André/SP
Seção: Cidades