
Publicado em 04/01/2022 - 12:44 / Clipado em 04/01/2022 - 12:44
Ômicron eleva a 85% a ocupação de leitos de UTI em Diadema
Diadema chegou a internar 17 pacientes na UTI no início deste ano (Foto: banco de imagens)
A variante Ômicon da covid-19 fez com que o número de diagnósticos, internações e óbitos em razão do coronavírus crescesse disparadamente na região. Para se ter ideia, Diadema, que até novembro registrava 44% de ocupação nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), chegou a 85% de ocupação nesta terça-feira (04/01), com 17 dos 20 leitos ocupados por pacientes que testaram positivo para a doença.
De acordo com a prefeitura, além dos leitos neste setor, outros 40 pacientes estão internados na ala de enfermaria, onde há, ao todo, 45 leitos exclusivos para atendimentos de pacientes com síndromes respiratórias, incluindo a covid-19. No mesmo período do ano passado, quando os números começaram a baixar em decorrência da vacinação em massa da população, tinham internados na rede municipal 20 pacientes em leitos de enfermaria e sete de UTI, variação de 50% e 58%, respectivamente.
Em São Bernardo, embora tenha diminuído, o número de internações por covid-19 ainda preocupa. A cidade, que chegou a registrar 98 internações na UTI e 176 em enfermaria no mês de janeiro/2021, atualmente está com 25 pacientes internados na enfermaria e outros oito na UTI. De acordo com a prefeitura, a cidade possui, ao todo, 117 leitos destinados a pacientes com coronavírus, sendo 74 enfermaria e 43 UTI.
Santo André, que possui 141 leitos de UTI designados para tratar pacientes com covid-19, está com cinco leitos ocupados. Já dos 95 leitos de enfermaria na rede pública, 16 estão ocupados. No mesmo período do ano passado, dos 222 leitos de UTI disponíveis, 86 estavam ocupados e dos 424 leitos de enfermaria, 161 estavam ocupados. Já na rede privada, dos 80 leitos de UTI, dez estão ocupados, enquanto dos 98 leitos de enfermaria, 17 estão com pacientes. Já no ano passado, 82 leitos de UTI estavam ocupados e 152 disponíveis. Outros 82 leitos de enfermaria estavam ocupados, de um total de 196.
Ribeirão Pires, que desmobilizou o Hospital de Campanha em agosto do ano passado, possui 15 leitos de UTI/Covid-19, mas em nenhum deles há pacientes internados com a doença. Já na rede privada, seis leitos de UTI estão ocupados e um na enfermaria está com paciente sob observação. Neste mesmo período do ano passado, seis pacientes estavam internados no Hospital de Campanha, sendo cinco em enfermaria e um na emergência.
Dos 30 leitos disponíveis na UTI da rede pública de São Caetano, somente três estão ocupados. Outros quatro dos 36 leitos de enfermaria também estão ocupados por pacientes com covid-19. Já Mauá, que possui 10 leitos de UTI, está com somente um paciente internado sob observação. Em ambos municípios houve redução no número de internações no comparativo com o ano passado: do total de 29 para sete e de 30 para 11 internações, respectivamente.
Já Rio Grande da Serra está atualmente sem leitos Covid na rede pública. Assim, caso os pacientes precisem de internação, “são transferidos para o hospital de referência na região”, segundo a prefeitura. Por este motivo, não há dados a serem contabilizados pelo município.
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Seção: Cidades