
Publicado em 16/10/2024 - 17:28 / Clipado em 16/10/2024 - 17:28
Penha Fumagalli e Guto Volpi assinam carta pedindo intervenção federal na Enel
Por Thainá Maria
Outros prefeitos da região também manifestaram apoio ao documento endereçado ao Tribunal de Contas da União
Quatro prefeitos de municípios do Grande ABC assinaram uma carta conjunta ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo que adote medidas cabíveis para que órgãos federais solicitem a intervenção na Enel ou da caducidade do contrato.
O evento aconteceu na última terça-feira (15) e contou com a presença do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do ministro o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, e dos chefes do Executivo municipal da região – Guto Volpi (Ribeirão Pires), Penha Fumagalli (Rio Grande da Serra), Orlando Morando (São Bernardo do Campo), José Auricchio Júnior (São Caetano do Sul), além da vice de Diadema, Patrícia Ferreira, e de outros representantes de cidades da Região Metropolitana.
O documento foi elaborado em razão da demora por parte da empresa concessionária em retomar a rede elétrica nos municípios afetados pelo temporal da última sexta-feira (11). Segundo informações, cerca de 2,4 milhões de consumidores foram afetados em São Paulo e, até terça-feira, mais de 160 mil clientes continuavam sem energia.
Em Ribeirão Pires, serviços essenciais – entre eles a nova unidade do Hospital São Lucas e a UPA Santa Luzia – chegaram a ficar sem fornecimentos de energia elétrica por 48 horas.
“A qualidade da prestação do serviço de distribuição de energia elétrica, uma vez mais, mostrou-se muito aquém do esperado, considerando que a energia elétrica é um bem essencial à população e serviço público indispensável, que deve ser prestado de forma regular, contínua e eficiente”, diz a carta.
O governador Tarcísio de Freitas ainda enfatizou a necessidade de o TCU atuar em conjunto com a União e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que sejam adotadas as medidas necessárias a fim de assegurar a prestação eficiente do serviço de energia elétrica.
“É impossível, se nada for feito, termos uma reversão de expectativa. Estamos falando de 11% da população brasileira que vive na Região Metropolitana É por isso que a intervenção se mostra importante e é para isso que tem o contrato. A Enel não merece estar em São Paulo”, disse durante a reunião.
O governo do Estado ainda pede a ampliação de ferramentas de fiscalização dos serviços, bem como uma maior autonomia de supervisionamento por parte da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo).
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Seção: São Caetano