Publicado em 12/05/2024 - 08:09 / Clipado em 12/05/2024 - 08:09
ABC registra mais de 14 mil casos de dengue em 2024; S.André puxa ocorrências
Henrique Araújo
Apesar das campanhas e vistorias ativas na região, o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, parece que não deu trégua. Isso porque até neste sábado (11/5), o ABC registrou cerca de 14 mil diagnósticos da doença, sendo que em menos de 11 dias, maio já registra 24 casos.
Segundo levantamento feito pelo RD, Santo André conta com a maior incidência de ocorrências de dengue, com 4.546 casos até o momento. São Caetano aparece na sequência com 2.958 diagnósticos, em seguida São Bernardo, com 2.602.
Em maio, Ribeirão Pires aparece como destaque com 18 diagnósticos, Santo André (7) e Diadema (1). Rio Grande da Serra não registrou casos. Em São Caetano, 514 notificações aguardam resultados.
Abril encerrou com 2,9 mil casos positivos da doença, sendo que Santo André e São Caetano registraram os dados mais alarmantes, foram 1,1 mil e 1,2 mil confirmações, respectivamente.
A única cidade do ABC que teve aumento nos casos de dengue, de março para abril, foi Ribeirão Pires. A cidade fechou o terceiro mês do ano com 99 casos da doença e abril com 172, um aumento de 73% nas confirmações.
Em nota, a Prefeitura informa que realizou 2 mil vistorias através da atividade de densidade larvária, que está na segunda etapa e deve realizar mais 1,5 mil visitas, além de outras ações, como bloqueios em bairros positivados e vistorias em pontos estratégicos. Até o momento, Ribeirão Pires registrou 16 casos em maio.
Diagnósticos caem em Diadema e Rio Grande da Serra
Diadema apresentou queda de 69% nos casos de dengue, ao passar de 1.393 diagnósticos em março para 419 em abril, e mais um diagnóstico positivo em maio. No entanto, neste momento outros casos seguem sob investigação.
Em Rio Grande da Serra, onde foram realizadas 512 vistorias em abril, atendendo aproximadamente 70% do município, os casos baixaram de 59 para 52 casos entre um mês e outro, uma queda de 11%nos diagnósticos.
Questionada, a Prefeitura de Mauá não respondeu até o fechamento da reportagem.
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Seção: Saúde