
Publicado em 20/03/2024 - 18:30 / Clipado em 20/03/2024 - 18:30
TCM cria grupo para analisar contrato da Prefeitura de SP com a Enel após frequentes problemas no fornecimento de energia na cidade
Ideia é contabilizar prejuízos gerados pela interrupção no fornecimento de luz e atendimento ao consumidor e quais medidas podem ser tomadas junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), responsável pela regulação.
Por g1 SP — São Paulo
Comerciantes e moradores estão há 50 luz com energia instável no centro de São Paulo
O Tribunal de Contas do Município de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (20) a criação de um grupo de estudo sobre o contrato da Enel com a prefeitura da capital, após os inúmeros e frequentes problemas de falta de energia na cidade.
Nesta semana, a região central da capital foi afetada. Mais de 35 mil clientes ficaram sem luz na segunda (18). O problema ainda se arrasta ainda nesta quarta. Moradores reclamam da instabilidade no fornecimento e alguns ainda seguem no escuro.
A proposta, segundo o conselheiro presidente do Tribunal, Eduardo Tuma, é analisar os prejuízos gerados pela interrupção no fornecimento de luz e atendimento ao consumidor e quais medidas podem ser tomadas junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), responsável pela regulação, uma vez que a concessão é federal.
A Secretaria de Controle Externo designará os auditores para participar do corpo técnico, assim como assessores dos gabinetes para conduzir o grupo.
Governo federal pede punição
Na terça (19), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, encaminhou um ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), responsável pela fiscalização dos serviços prestados pela concessionária ENEL, determinando "célere e rígida apuração dos fatos, bem como responsabilização e punição rigorosa da concessionária", que tem de apresentado problemas constantes na qualidade da prestação dos serviços.
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A empresa também foi notificada pelo Procon-SP para que envie informações detalhadas sobre as interrupções no fornecimento de energia elétrica em diversos pontos da Capital paulista, desde a última sexta-feira (15), quando o aeroporto de Congonhas precisou interromper suas operações.
As explicações devem ser enviadas em até 7 dias e serão analisadas pelos especialistas do Procon-SP.
Ação da Alesp
Na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), os deputados estaduais formaram uma frente parlamentar para investigar os trabalhos da Enel no estado.
O grupo se chama 'Frente Parlamentar de Defesa dos Municípios Atendidos pela ENEL Distribuição São Paulo'.
O coordenador da frente, deputado Thiago Auricchio (PL), enviou um ofício pedindo esclarecimentos para e empresa em relação as mais de 24 horas do Centro de SP sem energia elétrica.
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