Publicado em 22/02/2024 - 08:07 / Clipado em 22/02/2024 - 08:07
Luta pelo Instituto Federal do ABC continua, diz Ramon Velasquez
Carlos Carvalho
O Governo Federal anunciou que Diadema e Mauá receberão duas unidades do Instituto Federal. A notícia foi celebrada por grupos que demandavam tal proposta, porém, não significa que seja o final da “luta”. Ao RDtv desta quarta-feira (21/02), o secretário de Relações Institucionais de Rio Grande da Serra e membro da coordenação do Movimento em Prol do Instituto Federal do ABC, Ramon Velasquez (PT), ressaltou o debate para que a região possa ter uma reitoria própria.
A princípio, as duas unidades anunciadas para a região vão ser gerenciadas pela reitoria do Instituto Federal de São Paulo, comandada pelo reitor Silmário Batista dos Santos. Desta forma, o ABC segue em debates para ter independência na gestão e assim conseguir alinhar a grade pedagógica com cursos que possam levar em conta as características das sete cidades.
Velasquez aponta o caso de Rio Grande da Serra, que necessitaria de cursos voltados ao meio ambiente. “Rio Grande da Serra está buscando espaço também. Temos uma reunião na sexta-feira (23/02) para preparar o que vamos levar para São Paulo como reinvindicações de cursos na cidade, respeitando inclusive a nossa característica”.
O ex-prefeito de Rio Grande também considera que a região precisa de cursos voltados para a área industrial, levando em conta as mudanças que ocorreram nas últimas décadas devido ao avanço tecnológico e a inclusão de medidas mais sustentáveis para diversos produtos que possam ser produzidos nas sete cidades.
Na próxima semana a Prefeitura de Mauá terá uma reunião com a reitoria do Instituto Federal de São Paulo para detalhar como será o Campus na cidade. Segundo Ramon, nesta história Diadema segue um pouco mais adiantada com a possibilidade de um local para receber os futuros cursos. Porém, a ideia de que cada cidade do ABC tenha um local específico segue em pauta dentro do Movimento em Prol do Instituto Federal do ABC.
Ramon aponta a necessidade ainda maior da participação do Consórcio Intermunicipal Grande ABC nesta conversa, além de outros órgãos, como a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.
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Seção: Política