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Publicado em 13/11/2023 - 08:22 / Clipado em 13/11/2023 - 08:22

População com mais de 60 anos cresce mais de 50% no Vale entre 2010 e 2022, diz IBGE


Xandu Alves

No ano passado, o total de pessoas com mais de 60 anos foi de 388,7 mil na RMVale, 16% da população de 2,50 milhões

 

 

O envelhecimento da população mudou a pirâmide etária das regiões metropolitanas do Vale do Paraíba e de Campinas.

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No ano passado, o total de pessoas com mais de 60 anos foi de 388,7 mil na RMVale, 16% da população de 2,50 milhões. Isso representou um aumento de 58% frente a 2010, quando os mais velhos eram 245,8 mil e 11% dos habitantes do Vale.

Já o total de crianças e adolescentes com até 14 anos recuou de 501,4 mil (22% da população) em 2010 para 480,9 mil (19%) em 2022, uma queda de 4%.

Em 1980, o cenário era invertido: 448,7 mil crianças e adolescentes (37% dos habitantes da região) contra 70,1 mil idosos (6%). Desde então, o contingente de mais velhos cresceu 454% enquanto o dos mais jovens aumentou 7%.

A proporção de seis jovens para cada idoso em 1980 reduziu para 1,24 em 2022.

“Ao longo do tempo, a base da pirâmide etária foi se estreitando devido à redução da fecundidade e dos nascimentos. O que se observa é redução da população jovem, com aumento da população em idade adulta e também do topo da pirâmide”, disse Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE.

Efeito semelhante verificar-se na RM Campinas, que tem 494,8 mil pessoas com mais de 60 anos (15%) em sua população de 3,22 milhões. Os mais jovens são 572,1 mil (18%). O total de mais velhos cresceu 60,8% desde 2010 enquanto o de crianças e adolescentes aumentou apenas 0,12%.

“Quando falamos de envelhecimento populacional, é exatamente a redução da proporção da população mais jovem em detrimento do aumento da população mais velha”, afirmou a gerente do IBGE.

 

BEM-ESTAR PARA IDOSOS

Doze cidades da RMVale e da RM Campinas estão entre as 160 melhores do país para os idosos viverem, aponta o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade), levantamento do Instituto de Longevidade, associação que estuda os impactos socioeconômicos do envelhecimento.

A pesquisa avaliou todos os 5.570 municípios do Brasil e analisou variáveis como economia, socioambiental e saúde para avaliar o bem-estar dos idosos.

As cidades foram divididas em grupos de grandes, médias e pequenas. Entre os maiores municípios, São Caetano do Sul ocupa o primeiro lugar do ranking, seguida de Vitória (ES) e Santos.

Caraguatatuba é a 16ª da lista, seguida de Americana (18ª), Valinhos (27ª), Campinas (29ª), Jacareí (46ª), Guaratinguetá (50ª), Indaiatuba (63ª), Paulínia (65ª), São José dos Campos (96ª), Pindamonhangaba (103ª), Itatiba (114ª) e Taubaté (154ª).

Entre as cidades médias, Ilhabela está na 16ª colocação, depois Vinhedo (23ª), Jaguariúna (56ª), Lorena (66ª), Caçapava (81ª) e Ubatuba (139ª). Na lista dos municípios pequenos, o mais bem ranqueado é Lagoinha (304ª).

 

https://sampi.net.br/ovale/noticias/2798941/cidades/2023/11/populacao-com-mais-de-60-anos-cresce-mais-de-50-no-vale-entre-2010-e-2022-diz-ibge-

 

 

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