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Portal Folha de S. Paulo

Publicado em 31/10/2023 - 21:22 / Clipado em 31/10/2023 - 21:22

Coluna Painel - Sindicato que comanda greve nos EUA repudia demissões da GM no Brasil


 UAW manifesta solidariedade e diz que está familiarizado com práticas da montadora

 

 

 

Guilherme Seto
São Paulo

 

O sindicato United Auto Workers (UAW), que comanda a greve dos trabalhadores do setor automotivo nos Estados Unidos, escreveu uma carta em solidariedade aos cerca de 1.100 funcionários que foram demitidos das fábricas da GM (General Motors) no Brasil.

No texto assinado por Shawn Fain, presidente da UAW, eles se dizem indignados com as demissões em São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes e afirmam que estão familiarizados com o costume da GM de "não honrar acordos e infringir leis trabalhistas".

A GM é uma das empresas contra as quais protestam os grevistas dos Estados Unidos. O UAW fechou acordos provisórios com Ford, Stellantis e a própria GM, com a qual as negociações mais se arrastaram.

A carta da UAW foi endereçada a Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Luis Carlos Prates, secretário-geral da CSP-Conlutas, e outros dirigentes sindicais do Brasil.

No Brasil, as demissões ocorreram no fim de semana, por telegrama e por email, como mostrou reportagem da Folha, e durante acordo de layoff com garantia de estabilidade assinado pela montadora, em junho.

As três unidades da GM estão totalmente paradas, por tempo indeterminado, por causa da greve iniciada em 23 de outubro. Ao todo, a paralisação unificada reúne cerca de 10 mil profissionais, que reivindicam o cancelamento da demissão em massa pela montadora.

Em comunicado, a General Motors afirmou que a queda nas vendas e nas exportações a levaram a adequar seu quadro de empregados nas fábricas citadas.

 

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2023/10/sindicato-que-comanda-greve-nos-eua-repudia-demissoes-da-gm-no-brasil.shtml

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Seção: Coluna Painel