
Publicado em 24/10/2023 - 21:22 / Clipado em 24/10/2023 - 21:22
Coluna Painel - Centrais sindicais pedem intervenção dos governos federal e de SP em crise na GM
Montadora fez demissões nas fábricas paulistas, e trabalhadores entraram em greve
Guilherme Seto
São Paulo
As centrais sindicais têm procurado os governos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e o Ministério Público do Trabalho para pedir que intervenham na crise na GM (General Motors). em São Paulo.
A empresa demitiu funcionários das fábricas de São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul no sábado (21), por telegrama e email, o que desencadeou uma greve dos trabalhadores.
Segundo as centrais, a GM descumpriu acordos de layoff firmados com os sindicatos em São José dos Campos e Mogi das Cruzes que garantiam que os operários teriam estabilidade no emprego durante a vigência da suspensão de contratos.
Em São Caetano do Sul, afirmam, os cortes aconteceram de maneira unilateral, sem prévia negociação, o que contraria a legislação trabalhista.
As centrais pedem cancelamento das demissões e manifestam apoio à greve unificada dos trabalhadores.
Em comunicado, a General Motors afirmou que a queda nas vendas e nas exportações a levaram a adequar seu quadro de empregados nas fábricas citadas.
As centrais contestam a explicação e dizem que a montadora registrou aumento de 18,18% nas vendas brasileiras entre abril e junho de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado, obtendo lucro líquido de US$ 2,57 bilhões (R$ 12,94 bilhões), um aumento de 51,6% na comparação anual.
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