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Publicado em 25/08/2023 - 07:53 / Clipado em 25/08/2023 - 07:53

Três cidades da região caem no ranking de competividade dos municípios


George Garcia

São Caetano, apesar da queda de três posições, ainda é a uma das melhores do país, a melhor colocada da região e a única do ABC entre as dez primeiras. (Foto: Divulgação/PMSCS)

 

Os municípios de São Caetano, Santo André e Mauá caíram na quarta edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, divulgado nesta quinta-feira (24/08) pelo CLP (Centro de Liderança Pública). São Caetano caiu do segundo lugar que ocupava em 2021 para a quinta posição; Santo André caiu nove posições e agora está na 73ª colocação e Mauá caiu uma posição e está em 203º lugar. Por outro lado, subiram de posição São Bernardo que hoje está em 14º na classificação, quatro posições acima do levantamento anterior, e Diadema que galgou 37 degraus na lista, e figura na 155ª colocação.

Foram avaliados 410 municípios com mais de 80 mil habitantes, razão pela qual os municípios de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não aparecem no levantamento. No ranking geral a primeira colocação é de Florianópolis (SC), com nota de 65,92. Essa é a primeira vez em quatro edições do ranking que uma capital ocupa a liderança. A cidade subiu uma posição em relação a 2021. Em segundo aparece a Capital paulista com 64,39 de nota, subindo três posições. São Paulo é seguida de perto por Barueri, na Grande São Paulo, com nota de 64,30 que era líder há dois anos. Porto Alegre (RS), com exatamente a mesma nota ficou em quarto lugar, mesma colocação de 2021 e na sequência aparece São Caetano, com avaliação de 63,16. O top 10 do ranking se completa com Curitiba (PR), Campinas (SP), Vitória (ES), Santana de Parnaíba (SP) e Santos (SP). Pouco mais de cinco pontos separam o décimo lugar do líder.

Para o gerente de competitividade do CLP, Lucas Cepeda, as avaliações e as mudanças de posição no ranking não necessariamente refletem piora nos indicadores analisados de uma cidade, pode apenas significar que outras tiveram desempenho melhor e subiram de posição. São Caetano que chegou a ser segundo lugar, ainda tem indicadores muito expressivos, mas Cepeda aponta pontos que a cidade pode melhorar. “Podemos destacar a questão da infraestrutura para telecomunicações onde a cidade ocupa apenas a 216ª posição depois de ter caído 16 posições em relação ao ano anterior. Isso depende muito de política do governo federal, mas a cidade pode cobrar a União e também as empresas de telecomunicações para um serviço melhor. A cidade também pode melhorar em saneamento, onde é apenas a 9ª colocada e em segurança, que tem a terceira melhor nota”, analisa.

 

 

Depois de São Caetano, a próxima cidade do ABC melhor colocada no ranking é São Bernardo, com nota de 60,22 e que ficou na 14ª colocação, 5,7 pontos atrás da cidade líder. “A cidade melhorou muito a sua situação em relação a questão fiscal, onde subiu 38 colocações”, apontou Cepeda. De acordo com o gerente apesar da saída de empresas de grande porte como Toyota e Ford, essa situação ainda reflete pouco no ranking, mesmo assim houve queda no PIB per capita quesito em que a cidade caiu 13 posições”, comenta. A cidade, no entanto, avançou em sustentabilidade fiscal, que a fez subir 25 degraus nesta análise.

O que pode ter custado a Santo André a perda de nove posições no ranking geral foi o desempenho menos eficiente na área de sustentabilidade fiscal, onde perdeu 63 posições e está na 92ª colocação e a de acesso à saúde que caiu 74 lugares na tabela, e hoje ocupa apenas a 276ª linha no ranking específico. Dentro da faixa da sustentabilidade fiscal o que pesou foi a nota com despesa de pessoal onde a cidade perdeu 84 posições em relação ao ano anterior e também a taxa de investimento, onde a cidade foi ultrapassada por 195 cidades.

O gerente de competitividade da CLP também comentou sobre Diadema, cidade que se destacou ao subir 37 posições no ranking geral, porém apenas na 155ª posição no geral e 13,63 pontos do líder. “A cidade não subiu apenas dependendo do desempenho menor dos outros municípios ela teve avanços também em segurança, saneamento e acesso à saúde”, anota o representante da CLP.

“O desafio das cidades mais bem colocadas é maior, é a faixa onde a competição é mais acirrada, e além de olhar seus próprios indicadores a cidade tem que olhar as outras que podem ter números melhores. O grande “que” é a cidade olhar as prioridades onde investir. A importância do ranking está em atração de investimentos, atração de empresas e empregos e também a busca por verbas até internacionais”, completa Cepeda.

 

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Seção: Cidades