
Publicado em 03/08/2023 - 07:51 / Clipado em 03/08/2023 - 07:51
São Caetano aposta no cuidado preventivo para a terceira idade
Carlos Carvalho
Para a OMS (Organização Mundial da Saúde) uma pessoa é considerada idosa com 65 anos ou mais em nações desenvolvidas e em países subdesenvolvidos a idade inicial é de 60 anos. Porém, em São Caetano os cuidados para essa população já começam preventivamente aos 50 anos. Em entrevista ao RDtv o diretor da Coordenadoria Municipal da Terceira Idade (Comtid) e presidente do Conselho Municipal do Idoso (CMI), de São Caetano, Welbe Cavalcante Macedo, explicou sobre as principais ações da cidade para essa faixa da população.
“Somos uma cidade longeva. Em São Caetano estima-se que 30% da população tem idade acima dos 50 anos e isso faz com que a gente tenha uma preocupação muito grande em fazer políticas públicas para o pessoal dessa faixa etária. E o sucesso dessas políticas se dá pelo incentivo, pelo respeito que o nosso prefeito tem por essa parcela da população e pelo apoio da Secretaria de Saúde que é quem nos ajuda a levar todos esses serviços na cidade”, disse Macedo.
Welbe também salientou o desafio com o aumento do número de idosos e a necessidade de políticas afirmativas para atender essa população (Foto: Reprodução)
Na cidade estão disponíveis seis unidades do Cise (Centro Integrado de Saúde e Educação da Terceira Idade), nos bairros São José, Santa Paula, Mauá, Olímpico, Prosperidade e Fundação. Os locais contam com atividades nas áreas de Saúde, Educação, Cultura e Esportes. Todas as ações podem ser realizadas por pessoas a partir dos 50 anos de idade. Mensalmente a média de atendimentos é de 25 mil.
Na Saúde estão disponíveis especialistas em Geriatria, Clínica Geral, Odontologia, Psicologia, Nutricionismo e Fisioterapia. Também há atividades esportivas como Ginástica, Hidroginástica, Pilates e Alongamento, entre outros. Aulas de Educação Digital e atividades culturais como Música, Teatro, Dança e Artes Plásticas.
Para Macedo o principal desafio da gestão é alcançar o idoso que não é considerado ativo, por falta de mobilidade ou por outros problemas que possam impedir sua ida ao Cise. “O grande desafio futuro é atingir esse idoso que está na sua casa com alguma dificuldade de locomoção, que não consegue se interagir com outros idosos. Como vamos chegar nesse idoso e garantir sua qualidade de vida é um desafio”, finalizou.
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Seção: Saúde