Publicado em 28/06/2023 - 18:08 / Clipado em 28/06/2023 - 18:08

Censo 2022: população do estado de SP passa de 41 para 44 milhões

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Capital paulista continua sendo a cidade mais populosa do Brasil, com 11 milhões de habitantes, quase o dobro de moradores da segunda colocada, o RJ

BandNews FM
 

A população do estado de São Paulo passou de 41 milhões para 44 milhões, de acordo com o Censo 2022, divulgado nesta quarta-feira (28) pelo IBGE. O crescimento de três milhões de pessoas ocorreu no período de 12 anos.

Ainda segundo os dados do IBGE, a capital paulista continua sendo a cidade mais populosa do Brasil, com 11 milhões de habitantes, quase o dobro de moradores da segunda colocada, o Rio de Janeiro.

Além de Brasília, São Paulo é o único entre os seis municípios populosos do país que registrou aumento populacional. Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte tiveram queda no número de habitantes.

Entre as 20 cidades brasileiras com mais de 100 mil moradores que tiveram queda na população, apenas uma está no estado de São Paulo: Cubatão.

No estado, a cidade menos populosa é Borá, segunda do Brasil nessa categoria com 907 habitantes, e mesmo lá a população cresceu, eram 820 no último Censo.

Além de Borá, só outras duas cidades do país têm menos de mil habitantes: Anhanguera, em Goiás (924 habitantes) e Serra da Saudade, em Minas Gerais (833 habitantes).

Olhando ainda para o estado de São Paulo, chama atenção os dados da densidade populacional, que continua desigual entre as regiões do país, mas muito alta em cidades paulistas. A região Norte, por exemplo, tem uma média de 4,5 habitantes por km². A média do país é de 23,8 habitantes por km². Cidades como Taboão da Serra, Diadema, Osasco, Carapicuíba e São Caetano, a densidade é superior a 10 mil habitantes por km².

A cidade de São Paulo, além de ser o município mais populoso, também tem o maior número de domicílios: 4,9 milhões, um aumento de 27% em relação a 2010.

Outro dado que chama muito atenção é o número de pessoas que se recusaram a receber os recenseadores do IBGE. A média nacional é de 1,3% dos domicílios, mas no estado de São Paulo, essa recusa é quase o dobro: 2,3%.

É no estado de São Paulo, também, onde as pessoas, mesmo recebendo os recenseadores, mais se recusaram a responder perguntas. Isso aconteceu em 8,1% dos domicílios visitados, quase o dobro da média nacional, que ficou na casa dos 4,2%.

 

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