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Publicado em 23/06/2023 - 17:18 / Clipado em 23/06/2023 - 17:18

Redução de preços dos carros aumenta em até 260% o movimento nas lojas


George Garcia

 

Ainda não há dados consolidados dos primeiros dias de vigência da política do Governo Federal criada para incentivar a venda de automóveis com base em uma série de benefícios para a indústria reduzir os preços dos veículos de entrada, também chamados pelo governo de carros populares, numa alusão ao conceito aplicado pela indústria nos anos 90 nos veículos mais simples e sem muitos opcionais de conforto. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), mesmo sem contabilizar as vendas de junho, já foi notado aumento na circulação de pessoas nas lojas que, em alguns casos, chegou a 260%, só na primeira semana.

O anúncio das medidas do governo foi feito no Dia da Indústria, em 25 de maio e a MP 1.175 foi publicada no dia 6 de junho e através dela o Governo Federal oferece descontos patrocinados, que variam conforme preço, eficiência energética e maior índice de nacionalização de peças dos automóveis e comerciais leves. “Conversei com os presidentes das Associações de Marca e a grande maioria me disse que houve um grande aumento no fluxo de loja das Concessionárias, principalmente, nas marcas com mais modelos de entrada. O aumento de passagem variou entre 30% a mais de 260%, em alguns casos, o que mostra o sucesso do projeto liderado pelo Presidente Lula e desenhado pelo MDIC e Fazenda”, comenta Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

O ABC vendeu em maio, dado mais recente da Fenabrave, 1.874 veículos de passeio novos. O desempenho é considerado ruim pela federação e acompanha a queda de vendas no restante do país. Em abril na região foram vendidos 13.044 carros zero quilômetro, ou seja, as vendas de maio caíram 85,6% em relação ao mês anterior, muito por conta da expectativa do pacote do governo. No acumulado do ano foram 7.746 vendas de novos. Maio foi considerado o pior mês em vendas em sete anos.

A Fenabrave sustenta que os resultados serão sentidos com o fechamento do mês de junho, o primeiro de validade da medida provisória do governo federal e a expectativa é positiva, diante do movimento nas lojas. A entidade fará um pronunciamento à imprensa na primeira semana de julho, quando os números das vendas, já sob o efeito da nova política de preços, serão divulgados.

As montadoras já fazem ampla campanha para mostrar a redução dos preços dos seus modelos mais baratos. A Renault, por exemplo, que fabrica o carro mais barato do mercado brasileiro, o Kwid, na versão Zen com motor 1.0 de 71 cavalos, anuncia o modelo com descontos de até R$ 10 mil. O compacto que era vendido em maio a R$ 68.990 é comercializado agora a R$ 58.990.

A General Motors também faz anúncios semelhantes anunciando desconto de R$ 9.700 no modelo Ônix 1.0. O modelo que custava R$ 82.490 pode ser comprado por R$ 72.790.

A Fiat anuncia inclusive descontos em dobro. O modelo Cronos com propulsão 1.0 e câmbio manual que custava R$ 84.790 está sendo vendido a R$ 71.990 no site da montadora que anuncia que o desconto para este veículo de acordo com o plano do governo é de R$ 6 mil e a montadora complementa o desconto com mais R$ 6,8 mil. O Mobi tem anúncio de desconto de R$ 10 mil, de R$ 68.990 agora é vendido a R$ 58.990, também com desconto do governo e da montadora.

A Volkswagen oferta o Polo Track com motor 1.0  por R$ 74.990, sem o desconto do governo o modelo custava R$ 82.290, segundo o anúncio da montadora.

 

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Seção: Economia