
Publicado em 12/06/2023 - 13:08 / Clipado em 12/06/2023 - 13:08
Alimentação escolar: unidades brasileiras são exemplo de boas práticas
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) destaca várias escolas
Por Redação
Exemplo | Crianças aprendem a plantar na prática. Foto: Secom/DV
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) acaba de citar projetos brasileiros como iniciativas de boas práticas de alimentação escolar. E um dos exemplos citados é o da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Rosana Munhos, de São Caetano do Sul, interior de São Paulo, cidade que aparece como destaque na área.
“As crianças acompanham desde a germinação das sementes até o surgimento das primeiras folhas, regando e observando, diariamente, as mudanças no crescimento da plantinha”, conta a diretora da escola, Juliana de Carvalho Yamane.
Mais duas escolas da rede municipal de São Caetano do Sul, a Emei Cleide Rosa Auricchio e a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Anacleto Campanella, também são citadas. As experiências foram selecionadas para o projeto Making School Meals Tasty (Tornando as Refeições Escolares Saborosas), para promover não apenas uma alimentação nutritiva, mas também atrativas aos alunos.
“Não só dietas saudáveis são cruciais para crianças, mas o usufruto da alimentação também faz parte do direito à alimentação”, destacam os organizadores do projeto.
A FAO, com esse objetivo, publicou diversas dicas para que as merendas escolares sigam orientações nutricionais e sejam desfrutadas por todos os alunos. Para cada dica, compartilhou exemplos reais de boas práticas já realizadas em escolas. As experiências de São Caetano podem inspirar outras escolas no Brasil e no mundo.
Na Emei Rosana Aparecida Munhos, as ações seguem a orientação da FAO relacionada à criatividade: “Seja criativo com a apresentação do prato e as escolhas alimentares para tornar as refeições atraentes”. Para envolver os alunos em escolhas alimentares saudáveis, o projeto começou com o plantio de tomate-cereja. A ideia surgiu de uma conversa com crianças que não haviam experimentado o alimento antes.
Há também outros alimentos plantados, além do tomate-cereja. “Os alunos plantaram milho, já que era uma curiosidade dos pequenos saber se era possível plantar o milho de pipoca. Atualmente estão acompanhando o feijão desde o plantio à mesa. Os pequenos estão experienciando o cultivo, as transformações do grão quando adicionado a outros elementos até a receita do bolinho de feijão que será feita na nossa cozinha experimental”, detalha a diretora Juliana.
Com informações da Agência Brasil
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