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Publicado em 14/03/2023 - 07:41 / Clipado em 14/03/2023 - 07:41

Moradores de S.Caetano e Diadema reclamam de constantes alagamentos


Os estudantes e professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) 28 de julho, do bairro Barcelona, em São Caetano, sofrem com vários alagamentos na escola. Já são 10 só este ano. Toda vez que chove, a parte interna da escola é invadida pela água e a quadra vira uma piscina. Em Diadema, os moradores da rua Miosótis, vila São José, bairro Piraporinha, reclamam que desde fevereiro já sofreram sete enchentes, um problema antigo nunca solucionado.  

Rosangela Tirelli, 32, cabeleireira e moradora da Vila São José, tem medo quando começa a chuva, pois quando alaga o bairro os pais até passam mal. “Eles precisam limpar a rua e a calçada, nem sempre a Prefeitura manda, é um transtorno, os moradores ficam ilhados e não podem nem sair ou entrar em casa, eles precisaram fazer comportas nas casas, para não perder tudo, com aconteceu há anos”, diz.

A moradora afirma que é difícil, a família nem viaja com medo de entrar água na casa. “É um medo sem fim”, comenta. Quando começa a chover, conta, precisa tirar o carro da garagem por causa da lama e poeira na rua. “Já teve morador doente por causa disso, porque contraiu bactérias”, comenta.

Em nota, a Prefeitura de Diadema informa que a rua citada fica em uma área sujeita a alagamentos e que faz manutenção periódica das bocas de lobo, o que tem permitido rápido escoamento de água na rua, a despeito de chuvas muito acima do previsto para esta época do ano e que o cenário não é visto apenas em Diadema. Diz que Administração, via Consórcio Intermunicipal Grande ABC, irá incentivar a construção de novos reservatórios.

 

Alagamento na EMEF

Em São Caetano, um funcionário da EMEF, que não quis se identificar, afirma que é constante a entrada de água na escola. “Isso ocorre sempre aqui na escola, antes era uma vez ou duas por ano. Após a revitalização em 2019 , isso se intensificou, e com o aumento das chuvas neste ano houve uma piora, temos problemas também nas salas de aula principalmente do segundo andar que sempre molham e a quadra da escola vira uma piscina”, explica.

O reclamante ainda relata que a direção da escola já fez vários pedidos para a Prefeitura, porém o problema nunca é solucionado. ” Só esse mês já aconteceram mais de 10 alagamentos e o máximo que aconteceu foi a vista de um vereador da cidade, César Oliva, que prometeu cobrar a Prefeitura, mas precisamos logo desta reforma”, diz.

Uma mulher também funcionária da escola e que prefere não se identificar, diz que é um transtorno o alagamento, e que o dia fica exaustivo por causa disso. “Quando chove, precisamos puxar a água de todas as salas de aula. O prejuízo é que nós somos cobrados o tempo todo que a escola está alagada, inclusive em outras áreas, como quadra, refeitório, e não tenho mais braço pra fazer isso todo dia que chove”, desabafa.

Em nota, a Prefeitura informa que a escola já abriu chamado, junto à equipe de obras e reparos, referente às calhas obstruídas por conta das folhagens, o que provocou o problema relatado.  Esse reparo já está no plano de trabalho a ser executado o quanto antes. Por normas de segurança que a Prefeitura deve seguir, os funcionários não podem subir nas calhas enquanto chove. Como tem chovido muito, com muitos relâmpagos e ventos fortes, esse trabalho não pôde ser efetuado ainda. Assim que houver uma janela de bom tempo suficiente, a limpeza será feita.

 

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Seção: Cidades