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Publicado em 09/03/2023 - 18:02 / Clipado em 09/03/2023 - 18:02

Reestruturação da GM chega a São Caetano e sindicato quer evitar demissões


A matriz da General Motors determinou um processo de reestruturação de suas fábricas no mundo e a unidade de São Caetano, onde trabalham cerca de 7,5 mil pessoas, será afetada. A reestruturação global envolve o corte de pessoal e a simplificação dos produtos, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, já realizou rodadas de conversas com a direção local da fábrica no sentido de minimizar o tamanho desse corte de pessoal. A empresa nega demissões, mas na fábrica de São José dos Campos já houve corte e o sindicato de lá até determinou estado de alerta para greve se a montadora continuar demitindo pessoal.

Segundo a agência internacional de notícias Reuters, a companhia de origem americana teria divulgado um comunicado dizendo que pretende alcançar US$ 2 bilhões de economia durante dois anos com a redução de despesas corporativas, despesas gerais e complexidade em todos os produtos. Em nota, a GM informa que esse comunicado não se estende aos trabalhadores de todas as fábricas. “O plano anunciado hoje pela GM é focado principalmente em empregados administrativos nos Estados Unidos e, portanto, não envolve os colaboradores da administração e das fábricas da empresa na América do Sul”.

Em São José dos Campos, onde a GM produz a Trailblazer e a picape S-10 as demissões mobilizaram todos os trabalhadores. Na terça-feira (07/03) o sindicato dos metalúrgicos daquela região chamou os operários para uma assembleia e foi aprovado o aviso de greve.

Em São Caetano a mobilização já teve início. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade disse que algumas reuniões já foram feitas com a diretoria da empresa e ele teme que as demissões sejam de difícil reversão. “Como é uma ordem que vem da matriz é difícil reverter, mas estamos conversando, já tivemos algumas reuniões e o objetivo é reduzir ao mínimo o impacto nas demissões. Para o sindicato o ideal seria que nenhum trabalhador fosse cortado, então seja, qual for o número anunciado pela montadora nós vamos negociar para reduzir”, diz.

O sindicalista disse que é difícil a abertura de um PDV (Plano de Demissão Voluntária) onde a empresa oferece algumas vantagens para o trabalhador que quiser se desligar, porém Cidão vai tentar, durante a negociação, limitar os cortes àqueles que já desejam sair da empresa ou aposentados. Essa negociação deve ser concluída até o final deste mês prazo que a empresa teria para enxugar o quadro de funcionários.

 

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Seção: Economia