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Informe Savannah

Publicado em 23/12/2022 - 09:00 / Clipado em 23/12/2022 - 09:00

Análise de Mídia - 23/12/2022



Comentário geral: Editorial e reportagem do Diário do Grande ABC voltam a trazer novas informações e desdobramentos da votação para novo presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, realizada nesta última terça-feira (20/12), de forma bem crítica. De acordo com o jornal, os tucanos Orlando Morando e José Auricchio Júnior, respectivos prefeitos de São Bernardo e São Caetano, trabalharam desde o início pela vitória do petista José de Filippi Júnior, prefeito de Diadema. Entretanto, Filippi não quis se candidatar, o que ocasionou na inédita possibilidade dos nomes de dois prefeitos, o de São Caetano e o de Mauá (também petista, Marcelo Oliveira).

Dois recessos foram concedidos pelo então presidente do Consórcio e prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), para conversas internas entre Orlando e Auricchio, que também puxaram o prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), para questionarem a falta de experiência de Marcelo Oliveira, que exerce seu primeiro mandato em Mauá. Orlando também alegou que a gestão de Marcelo na cidade não tem sido boa. Contudo, o petista acabou mesmo eleito, gerando revolta e posterior saída do Consórcio por parte dos três prefeitos mencionados.

O veículo ainda revela que os sete prefeitos do ABC haviam acordado em novembro que, se Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse eleito presidente do país no segundo turno da eleição, o presidente do órgão deveria ser um prefeito petista, bem como se o vencedor fosse Jair Bolsonaro (PL), o escolhido seria um político mais alinhado à ele - acordo este que foi logo rompido.

Outra reportagem do DGABC informa que professores de artes da rede municipal de escolas integrais em São Caetano redigiram uma carta aberta endereçada à Secretaria de Educação da cidade, questionando certas mudanças no ensino de disciplinas ministradas por eles. As matérias questionadas são as de dança, música, teatro, artes visuais, esportes e línguas inglesa e italiana. Essas oficinas fazem parte da grade estipulada em 2020 por portaria, mas as mudanças em questão foram notificadas a eles em dezembro deste ano.

Essas disciplinas até então eram obrigatórias, mas agora cada gestão de unidade escolar poderá escolher quais oficinas serão ministradas e com qual carga horária, o que segundo os professores caracteriza um desmonte na área de educação. Na carta aberta, os docentes também questionam sobre possíveis alterações nos HTPCs (horários de trabalho pedagógico coletivo), que se refere a remuneração que eles recebem baseado em atividades extra, como tempo destinado ao planejamento das aulas. Antes, esses horários também eram formalizados de forma padrão, mas agora poderá variar de acordo com a escola. Diversos questionamentos dos professores foram repassados pelo jornal a Prefeitura e a Secretaria da Educação do município, mas não foram respondidos até o fechamento da reportagem.

Matéria do Reporter Diário revela que neste ano o Legislativo de São Caetano recebeu um aporte financeiro por parte da Prefeitura de cerca de R$ 78 milhões. Os números ainda não estão consolidados, mas a estimativa do presidente da Câmara, Tite Campanella (Cidadania), é de que R$ 6 milhões deixaram de ser utilizados. A economia, segundo Tite, surge após a implantação de novos processos administrativos, como o “papel zero”, com a digitalização de documentos e implantação do módulo legislativo.

Tite Campanella, que passará o bastão para Pio Mielo (PSDB) a partir de janeiro de 2023, afirma que é preciso uma reforma administrativa que vise a dar mais modernidade e agilidade aos trâmites do Legislativo, assim como modificações no Regimento Interno e Lei Orgânica.

Nota da coluna Rastilho, também publicada no RD, relata que o vereador de São Caetano Américo Scucuglia (PTB), eleito pela oposição, mas que hoje manifesta seu apoio ao prefeito José Auriccho Júnior, usou do tom irônico para criticar a postura do Consórcio Intermunicipal do ABC, que fechou suas portas, segundo ele, sem um decreto para férias até 02 de janeiro. Com óculos de sol, água de coco, cadeira de praia e guarda-sol, o parlamentar acampou na porta da entidade colegiada como manifestação à atitude, mas afirmou que também vai tirar uns dias de descanso.


Outros destaques:

Região pode ter outro nome no governo – DGABC


Tom geral do noticiário: negativo/neutro.

Necessidade de alguma ação? Não.

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