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Publicado em 25/10/2021 - 11:28 / Clipado em 29/11/2021 - 11:28

RJ: Prédio que desabou em Nilópolis tinha obra irregular, diz Crea



 
Da Redação
 



O prédio que desabou em Nilópolis (RJ) fez uma obra irregular que pode ter causado a queda no domingo (24), segundo o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio (Crea-RJ). Uma pessoa morreu e três ficaram feridas no desabamento. Uma perícia ainda vai avaliar o que causou a queda. As informações são do G1.

Conforme moradores da região, em 2019, uma obra para instalação de um telhado de metal foi realizada no terraço do prédio. No entanto, conforme o Crea-RJ, a obra não foi registrada e não teve acompanhamento de um técnico habilitado do conselho, o que é irregular.

“O Crea-RJ tem uma posição de que nós não encontramos nenhuma anotação de responsabilidade técnica de um profissional engenheiro, descumprindo uma legislação federal. No local, não encontramos nenhuma anotação, e vamos continuar acompanhando esse acidente para saber quem executo essa obra, se tinha ou não um profissional”, disse o presidente do Conselho, Luis Antônio Cosenza, que é engenheiro eletricista e de Segurança do Trabalho.

A prefeitura de Nilópolis, na Baixada Fluminense, informou nesta segunda-feira (25) que aguarda a conclusão do laudo da perícia da Polícia Civil sobre as causas do desabamento do prédio. Até a conclusão do laudo, o local permanecerá isolado. Após o trabalho da polícia, Defesa Civil e bombeiros também farão uma varredura na área.

“Uma equipe da Defesa Civil fará uma perícia em conjunto com o Corpo de Bombeiros e, em seguida, a Secretaria de Serviços Públicos poderá entrar no local para recolher os escombros”, diz a nota da prefeitura.


Prédio tem 22 anos

O município informou que o prédio que desabou na Rua Coronel José Muniz, 808, em OIinda, existia há 22 anos e estava legalizado junto à Secretaria de Obras.

As três vítimas retiradas com vida receberam atendimento médico e tiveram alta no domingo (24). Todos já estão em casa de parentes.

A família do homem de 26 anos que morreu no desabamento informou à Secretaria de Desenvolvimento Social que não será necessária a isenção da taxa de sepultamento do corpo do rapaz, que foi levado para o Instituto Médico-Legal de Nova Iguaçu.

“Uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social ofereceu ajuda às famílias para isenção de retirada da segunda via dos documentos perdidos após o acidente. Eles também receberão uma cesta básica emergencial e serão acompanhados pela Secretaria de Desenvolvimento Social”, afirmou a prefeitura.

De acordo com a 57ª delegacia policial (Nilópolis), as investigações estão em andamento e será realizada perícia complementar no local. Testemunhas e vítimas estão sendo ouvidas na delegacia.


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