Publicado em 18/12/2025 - 15:14 / Clipado em 18/12/2025 - 15:14
PF deflagra Operação Side Job 2 na Região dos Lagos para apurar venda de diplomas falsos
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17), a Operação Side Job 2, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de comercializar diplomas falsos de cursos superiores, cursos técnicos e de ensino médio em diversas regiões do Brasil. A ação ocorreu na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro.
Segundo informações da Polícia Federal, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos no município de Cabo Frio, por agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (DELEFAZ), com apoio da Delegacia da PF em Macaé (DPF/MCE). As ordens judiciais foram expedidas no âmbito das investigações em andamento.
Investigações começaram após denúncia do CREA-RJ
De acordo com a apuração, as investigações tiveram início em outubro de 2024, a partir de uma denúncia apresentada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ). Na ocasião, o órgão informou que um indivíduo teria utilizado um diploma falso de bacharel em Engenharia Civil para obter registro profissional junto ao conselho.
Com o avanço das diligências, conforme informado oficialmente, a Polícia Federal conseguiu identificar os supostos responsáveis pela emissão do documento fraudulento, o que possibilitou a ampliação da investigação e a deflagração da segunda fase da operação, batizada de Side Job 2.
Materiais apreendidos serão analisados pela perícia
Durante o cumprimento dos mandados, os policiais federais apreenderam aparelhos celulares, um disco rígido (HD), cerca de 20 diplomas falsos e diversos documentos, que serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
Os materiais recolhidos passarão por análise pericial, conforme os procedimentos legais, e devem contribuir para o aprofundamento das investigações e eventual identificação de outros envolvidos.
Crimes investigados
Segundo a Polícia Federal, os investigados poderão responder, em tese, pelos crimes de organização criminosa e falsificação de documento público, cujas penas estão previstas na legislação brasileira.
A PF reforça que as investigações seguem em andamento e que não há decisão judicial definitiva até o momento, sendo assegurados aos citados o direito ao contraditório, à ampla defesa e à presunção de inocência, conforme determina a Constituição Federal.
Veículo: Online -> Site -> Site Campos Expresso