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Publicado em 10/03/2025 - 13:15 / Clipado em 10/03/2025 - 13:15

Obra em condomínio onde criança morreu esmagada por balanço não teve engenheiros


Moradores do condomínio afirmaram que o balanço havia passado por reformas pouco tempo antes da criança morrer

 

por Mariana Gomes    
 

Após uma vistoria no condomínio onde Maria Luísa Oldembergas, criança de 7 anos que morreu esmagada por pilastra de balanço, foram descobertas falhas em uma obra. Conforme  o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), a obra no parque onde a garota morreu não teve supervisão de engenheiros.

A princípio, o caso aconteceu na última terça-feira (4) no Rio de Janeiro. A menina, natural do Paraná, estava brincando com amigas no condomínio quando a tragédia ocorreu. Em certo momento, o poste do balanço cedeu e esmagou Maria Luísa.

De acordo com moradores do prédio, o lugar onde o balanço em que as crianças brincavam ficava havia sido reformado recentemente. Entretanto, eles afirmam que engenheiros e bombeiros não foram chamados para verificar a obra.

“Não foi aprovada em assembleia essa obra. O síndico levantou dois dormentes de madeira maciça e colocou ganchos e uma rede pras pessoas se balançarem, na área de brinquedos”, relatou um morador.

Conforme o engenheiro civil Miguel Fernández, presidente do Crea-RJ, não há registros de engenheiros responsáveis pela obra no espaço. Por isso, o síndico poderá responder por exercício ilegal da profissão.

A fiscalização do Crea-RJ aconteceu na manhã da última quinta-feira (6). Apesar da planta do condomínio ter sido identificada, o projeto do Espaço Relax, parte onde as crianças estavam brincando, não foi encontrado.

 

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