
Publicado em 07/03/2025 - 13:31 / Clipado em 07/03/2025 - 13:31
Prédio onde menina morreu esmagada por balanço vai passar por perícia
Caso a queda do balanço seja erro de construção, a morte da menina que foi esmagada será tratada como homicídio culposo
por Mariana Gomes
O condomínio onde Maria Luísa Oldembergas, menina de 7 anos que morreu esmagada por pilastra de balanço, morava vai passar por perícia. A vistoria será realizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ).
Conforme relatos de moradores do prédio, o parque onde Maria Luísa brincava com outras crianças havia sido reformado pouco tempo antes da morte da menina. Entretanto, eles afirmam que engenheiros e bombeiros não foram chamados para verificar a obra.
“Não foi aprovada em assembleia essa obra. O síndico levantou dois dormentes de madeira maciça e colocou ganchos e uma rede pras pessoas se balançarem, na área de brinquedos”, relatou um morador.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alan Luxardo, o laudo pericial é necessário para verificar se a pilastra caiu devido a um erro de construção. Sendo este o caso, a morte da menina esmagada pela pilastra do balanço será tratada como homicídio culposo.
A princípio, Maria Luísa Oldembergas, natural do Paraná, estava brincando com amigas no balanço do condomínio. Duas meninas estavam empurrando o brinquedo enquanto quatro crianças mais novas estavam na rede. A estrutura era segurada por duas pilastras de madeira maciça, e uma delas não suportou o peso e desabou.
De acordo com o relato de um funcionário que ouviu o barulho, a garota ficou com graves ferimentos na cabeça e no braço. Ao encontrar a menina esmagada pelo balanço, ele acionou o Corpo de Bombeiros.
Entretanto, Maria Luísa sofreu uma parada cardíaca durante o atendimento médico e morreu ainda no local. O corpo da menina foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).
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