Publicado em 31/01/2025 - 10:38 / Clipado em 31/01/2025 - 10:38
Emergências dos hospitais federais do Andaraí e Cardoso Fontes reabrem na segunda-feira
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou em entrevista ao Bom Dia Rio que as obras definitivas devem ser finalizadas até março de 2026
Por O GLOBO
As emergências dos hospitais federais do Andaraí, na Zona Norte, e Cardoso Fontes, na Zona Oeste, serão reabertas na próxima segunda-feira. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo. As emergências funcionarão em espaços temporários até que as obras definitivas sejam inauguradas, até março de 2026. A capacidade de atendimento será de até 400 pessoas diariamente. A medida faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio, elaborado pelo Ministério da Saúde.
— O objetivo é reabrir as duas emergências a partir de segunda-feira, tanto a emergência do Cardoso Fontes quanto a emergência do Andaraí. Elas vão reabrir as suas portas, poder atender a população ainda num espaço provisório. Hoje começa a obra da futura emergência do Cardoso Fontes, mas também já iniciaram as obras da futura emergência do Andaraí São duas emergências muito importantes para a cidade, funcionam há mais de 80 anos. Felizmente vão ser reabertas para a população — afirmou Soranz.
Os hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes tiveram a gestão descentralizada em dezembro de 2024 . O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à prefeitura. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões para atendimento de média e alta complexidade.
Atualmente, o hospital opera em condições precárias, com 50 leitos fechados por falta de médicos e estrutura, além de carências em várias especialidades como pediatria, cardiologia e clínica médica. A capacidade total da unidade é de 182 leitos, mas as reformas, que começam em fevereiro, têm como meta expandir esse número para 250.
O plano de reestruturação prevê mudanças significativas na infraestrutura do hospital. Será construído um novo prédio para abrigar a emergência, que atualmente funciona no primeiro andar do hospital. A cozinha será transferida para um prédio anexo à pediatria, já que, no momento, ela opera de maneira improvisada no andar do CTI. Além disso, serão instalados ar-condicionados em toda a unidade que funciona com uso de ventiladores.
Além disso, haverá a digitalização dos arquivos médicos, substituindo o armazenamento físico, que hoje ocorre em uma pequena sala no terceiro andar, com pilhas de documentos armazenados sem nenhum tipo de organização em armários.
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