
Publicado em 09/05/2024 - 16:39 / Clipado em 13/05/2024 - 16:39
Entidades de Engenharia discutem o avanço de ações afirmativas nas graduações da área
Curso André Rebouças já comemora aumento de aprovação em Cálculo na UFRJ
O Curso André Rebouças, de reforço de cálculo para alunos cotistas de Engenharia, realizou na noite da última quarta-feira (08/04) a Aula Magna para dar início a uma nova turma. O projeto do Coletivo Força Motriz reuniu estudantes e integrantes de diversas entidades no auditório do Clube de Engenharia. Estiveram presentes representantes CREA-RJ, Sindicato dos Engenheiros e do próprio Clube de Engenharia, além da Deputada Estadual Renata Souza e de Derê Gomes, Fundador da Ação Negra, uma articulação nacional do movimento negro brasileiro.
O tema central da palestra foi a redução de 30% no número de alunos reprovados em Cálculo I na UFRJ em 2023, uma vitória histórica conquistada graças aos esforços do projeto. Todas as instituições presentes declaram total apoio à iniciativa e celebraram o marco alcançado. Ao final, o presidente do Força Motriz Pedro Monforte anunciou a intenção de transformar o André Rebouças num Programa de Ações Afirmativas Interinstitucional para estudantes de engenharia negros, com o objetivo de expandir o debate e a ação em prol da equidade a outras instituições de ensino de engenharia, e entidades que integrem o Sistema CONFEA/CREA. O curso conta com o apoio do Clube, através da iniciativa da Secretaria de Apoio ao Estudante (SAE), que é o setor da entidade responsável por atender demandas, sugestões e promover debates sobre questões quem envolvem os universitários.
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Em seu discurso, o presidente do Clube de Engenharia, Márcio Girão, afirmou que o Curso André Rebouças cumpre uma função social de extrema relevância, ao fazer valer o benefício gerado pelas cotas, que precisam ser mantidas para o combate ao preconceito racial, dando ao cotista condições de concluir o curso sem prejuízo de seus conhecimentos.
“Estudar, competir, apoiar o sustento da família com as minguadas bolsas, para quem as consegue, achar espaço em casa para instalar um simples computador, frequentar laboratórios de informática insuficientes e até precários nas escolas. Esse é o destino desses estudantes. Mas que os fará mais fortes para enfrentar a vida após a almejada formação?”, ressaltou Girão.
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