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Publicado em 12/04/2024 - 13:17 / Clipado em 15/04/2024 - 13:17

Comitiva da Alerj vistoria condições de funcionamento de Imunana-Laranjal


Paralisação do sistema deixou aproximadamente dois milhões de pessoas sem água no começo de abril
 

Uma comitiva da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), formada por Luiz Paulo (PSD), Professor Josemar (PSol) e Rodrigo Amorim (União Brasil), sobrevoou, nesta sexta-feira (12/04), a área onde está localizado o Sistema Imunana-Laranjal para avaliar as condições de funcionamento da estação. Uma das alternativas apresentada durante a vistoria foi a necessidade de se criar um plano emergencial para evitar nova crise hídrica.

Na semana passada, a Cedae interrompeu o abastecimento de água por três dias após identificar a substância química tolueno no canal de Imunana, área da captação que atende parte da Região Metropolitana. Pelo menos dois milhões de moradores de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, parte de Maricá e Ilha de Paquetá foram afetados.  

“Verificamos a gravidade do desastre ambiental com tolueno, que é um hidrocarboneto derivado do petróleo, em uma área bastante grande, fazendo fronteira com o Polo Gaslub. É necessário descontaminar todo o solo que está poluído e, mais ainda, ter um plano de contingência para que eventos como este não afetem o abastecimento de água”, sustentou.

O Professor Josemar, que é morador de São Gonçalo, destacou que os parlamentares vêm acompanhando o conjunto de ações que estão sendo feitas pelos órgãos responsáveis.

“Os impactos sociais ainda existem porque parte da população de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, Maricá e Paquetá ficou por dias sem água. Vamos observar e pensar em iniciativas e proposições. Este foi um dos maiores impactos ambientais no Rio de Janeiro nos últimos tempos”, disse.

Por sua vez, Rodrigo Amorim comentou sobre as hipóteses que estão sendo estudadas para a contaminação do Sistema Imunana-Laranjal. O deputado ainda explicou que a maior parte da concentração de tolueno estava próxima a dutos utilizados pela Petrobras.

“Uma possibilidade é a destruição de uma barragem, durante as chuvas, que já foi refeita pelo Governo do Estado. Já a Petrobras levantou as seguintes teses: de que o tolueno vazou de fábricas de couro; que houve o derramamento irregular da substância; ou que alguma refinaria clandestina de drogas estivesse utilizando o solvente”, pontuou.

Também participaram da ação o secretário de estado de Meio Ambiente, Bernardo Rossi; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Miguel Alvarenga; e representantes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Cedae.

 

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