Publicado em 10/02/2024 - 12:51 / Clipado em 14/02/2024 - 12:51
Carnaval do Rio: CREA vai investigar incêndio que atingiu carro da Império da Tijuca
No desfile da Série Ouro, início de incêndio em carro alegórico assusta foliões na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro
Redação DGRJ
Após o princípio de incêndio que atingiu um carro alegórico da escola de samba Império da Tijuca, no Sambódromo do Rio, na noite de sexta-feira (09), o CREA-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), anunciou que vai apurar o incidente, já tendo notificado os dois engenheiros responsáveis pelos trabalhos da agremiação.
O incidente aconteceu durante desfile das Escolas que desfilam na Marquês de Sapucaí pela Série Ouro. Esta semana o CREA instalou no Sambódromo uma base operacional para a fiscalização do exercício profissional de 138 engenheiros de 54 empresas registradas para a realização do megaevento.
A autarquia federal, cuja missão principal é fiscalizar o exercício profissional e de empresas do setor, completará 90 anos de atividades em junho. Neste carnaval de 2024, a entidade está atuando na fiscalização das atividades de engenheiros no Sambódromo antes, durante e depois dos desfiles das escolas de samba, quando os engenheiros atuam na desmontagem de estruturas e equipamentos.
Entenda o caso da Império da Tijuca
Um princípio de incêndio atingiu o último carro alegórico do Império da Tijuca, assustando os componentes da escola. A fumaça começou quando o carro passava pelo meio da Avenida Marquês de Sapucaí. Os bombeiros, que acompanhavam o desfile, agiram rapidamente e conseguiram conter as chamas.
Os componentes tiveram que descer do carro e somente o destaque foi até a dispersão. Com o enredo “Sou Lia de Itamaracá, cirandando a vida na beira do mar’, a Império da Tijuca foi a segunda escola a desfilar pela série Ouro.
“O CREA está atento, presente, e vai continuar acompanhando todo o carnaval 2024 com o objetivo de se verificar os responsáveis por problemas e suas consequências, assim como evitar que fatos como esse ocorram novamente”, afirmou o presidente da autarquia, o engenheiro Miguel Fernández.
Até a última sexta-feira (09), a equipe da Fiscalização do CREA-RJ do sambódromo, analisou documentos fornecidos pela Riotur e pela LIESA e solicitou, por meio de ofício, a relação das empresas e profissionais responsáveis pelos serviços técnicos em execução nos grandes camarotes em montagem.
Também foram oficiados alguns dos camarotes menores que estão localizados nos setores 4 e 6 do sambódromo. Foi realizado também o levantamento das ARTs (Anotação de Registro Técnico) no sistema corporativo do CREA-RJ para atualização da planilha onde é acompanhada a evolução das atividades cadastradas pelos profissionais.
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