
Publicado em 18/11/2023 - 11:40 / Clipado em 21/11/2023 - 11:40
Miguel Fernández foi eleito com 3.643 votos como o novo presidente do CREA-RJ
Renovação à vista na presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ). O engenheiro civil Miguel Alvarenga Fernández foi escolhido com 3.643 votos por seus colegas engenheiros. A eleição foi ontem (17), e terminou às 19 horas. A comissão eleitoral contabilizou os votos logo depois. Foi um pleito bem transparente, transmitido pela internet, o que aumentou a participação dos profissionais de várias especialidades. Em segundo lugar ficou Francis Bogossian, com 2.255 votos e em terceiro, Luiz Barata, com 2.313 votos. A votação dos outros dois candidatos, não chegou a ser expressiva. Recentemente o Petronotícias entrevistou Fernández, que defendeu sua candidatura baseada em três eixos: Defesa do setor, Representatividade e Inovação e Tecnologia. Uma das propostas é justamente promover uma verdadeira revolução digital nos processos e procedimentos do CREA-RJ, com o objetivo de dar mais agilidade ao conselho.
Miguel Fernández terá um desafio pela frente, que ele mesmo criou. Modernizar o sistema: “Costumamos dizer que entendemos que o CREA opera como se ainda estivesse no século passado, e às vezes até no século retrasado. Algumas das principais certidões que o CREA-RJ emite são a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e a CAT (Certidão de Acervo Técnico). No entanto, esse processo é extremamente burocrático e demorado, podendo levar meses ou até anos.”
Fernández também quer ampliar a participação do CREA-RJ nos debates com órgãos públicos, além de aproximar o conselho das empresas de engenharia. “Queremos implementar no CREA-RJ um projeto chamado ‘Vozes do CREA’, que visa criar câmaras setoriais para facilitar o diálogo com o empresariado e grandes instituições.” Ele defendeu zerar a anuidade do CREA-RJ, assim como acontece em outros conselhos, e vai promover uma maior aproximação da entidade com o setor de óleo e gás. “Existe uma lógica clara na qual o conselho pode contribuir com o setor de óleo e gás, especialmente neste momento em que se discute a integração com novas matrizes energéticas. É um momento que exige a participação de outras engenharias no setor de óleo e gás”
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