
Publicado em 19/12/2022 - 14:31 / Clipado em 19/12/2022 - 14:31
Escola Politécnica da UFRJ completa 230 anos e entrega medalhas a relevantes nomes da Engenharia
Primeira escola de Engenharia das Américas e a sétima no mundo, a Politécnica da UFRJ completa 230 anos no próximo sábado, dia 17. A unidade é a maior instituição federal de ensino de Engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ.
Com o objetivo de valorizar personalidades da engenharia nacional, professores, ex-funcionários e servidores da ativa, a direção da Escola Politécnica da UFRJ realiza, nesta sexta-feira, às 15h, no Museu Histórico Nacional, a entrega das medalhas André Rebouças e dos 230 anos da instituição a 35 profissionais indicados pelo Conselho Departamental da UFRJ.
Entre os agraciados, estão os dirigentes de instituições que contribuíram para a qualidade das novas diretrizes curriculares nacionais em Engenharia em 2019: Carlos Ivan, presidente da FGV; Francis Bogosian, presidente da ANE; Luís Antônio Cosenza, presidente CREA-RJ; Pedro Celestino, ex-presidente do Clube de Engenharia e presidente da ICOPLAN - Internacional de Consultoria e Planejamento S.A; e Wagner Victer, ex-secretário de Educação do Estado do RJ e Diretor da Alerj.
A Medalha André Rebouças foi criada em 2017 e possui sua face esculpida e com os dizeres “Mérito da Polytechnica do Rio de Janeiro André Rebouças”. André Rebouças (1838-1898), primeiro engenheiro negro do país, foi responsável por grandes obras urbanas no Rio de Janeiro e em Curitiba, empresário, catedrático da cadeira de Resistência dos Materiais da Escola Politécnica e líder social em prol da abolição da escravidão e da miséria do Brasil.
A Medalha dos 230 anos foi desenhada exclusivamente para este importante marco da mais antiga escola de Engenharia do país e das Américas, com a fachada do Prédio do Largo do São Francisco, onde abrigou a Escola Central, a Real Academia Militar, a Escola Politécnica (1874-1937) e a Escola Nacional de Engenharia (1937- 1965), onde mais tempo foi o endereço da Instituição.
– Em sua trajetória, a Politécnica-UFRJ sempre foi protagonista no desenvolvimento de grandes projetos de engenharia e políticas públicas em prol da prosperidade econômica e bem-estar social. É motivo de orgulho pertencer a esta instituição longeva, onde se cultiva a riqueza de saberes, a capacidade intelectual e a inovação tecnológica, atendendo aos diversos desafios apresentados através dos tempos – destaca a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado.
Recital com canções de Antônio Carlos Gomes à época do Segundo Império
Para celebrar os 230 anos da Escola Politécnica, a Escola de Música da UFRJ, através do projeto Ópera na UFRJ, estreia o recital “Eternamente”, do diretor musical e roteirista Lenine Santos. A obra traz ao público parte da coleção de canções do compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes (1836-1896), escritas no período do Segundo Império no Brasil, e que trazem a crônica de costumes da época. O projeto tem apoio do Programa de Apoio às Artes (Proart) do Fórum de Ciência e Cultura (FCC).
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